A incapacidade de se realizar um uso eficiente da energia para a distribuição e tratamento da
água, do ponto de vista financeiro, geram custos excedentes que poderiam facilmente ser evitados e
que são arcados uma parte pelos usuários por meio da cobrança de taxas e tarifas e a outra por
subsídios à operação dos serviços. A informação obtida a partir desse índice é útil para realizar projeções de custos
operacionais do abastecimento de água, averiguar a eficiência do serviço e ainda possibilitar o
acesso às referências numa base dados sólida tal qual a do SNIS.
Neste trabalho, é apresentada uma análise da evolução do índice de consumo específico de
energia elétrica dos estados situados no semiárido brasileiro ao longo dos anos de 2012 a 2015. É
avaliado se cada estado realizou medidas para a melhoria do índice assim como uma comparação do
desempenho entre eles no período analisado. Para este trabalho, a metodologia utilizada está fundamentada numa pesquisa bibliográfica e descritiva. Os dados coletados se deram por meio do estudo do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – 2015, feito pelo SNIS, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental filiada
ao Ministério das Cidades.A diminuição das perdas de água junto com uma maior eficiência no uso da energia elétrica
possibilita uma redução no custo empregado para a produção de água e também permitem um
melhor aproveitamento de toda infraestrutura civil e eletromecânica dos sistemas, o que acarreta
uma melhora no índice de consumo específico. A economia gerada com a redução do custo
proporciona que mais recursos sejam investidos na ampliação e aperfeiçoamento dos sistemas.