A articulação temporomandibular (ATM) possui funções essenciais como a abertura e fechamento da boca e permite os movimentos de protrusão, retração e lateralidade da mandíbula, sendo assim, de grande importância na comunicação, expressão emocional e alimentação. A disfunção temporromandibular (DTM) é definida como um conjunto de problemas clínicos que podem comprometer os músculos da mastigação, a ATM e estruturas associadas. A dor facial é a principal queixa dos indivíduos com DTM. No processo de envelhecimento podem acontecer modificações no sistema estomatognático do idoso, desencadeando esta patologia. A etiologia deste distúrbio ainda não é totalmente conhecida. Há uma predisposição genética que precisa ser investigada. Esta pode estar relacionada com os polimorfismos genéticos. A relevância deste estudo está na possibilidade de identificar o polimorfismo -308 G/A TNF-α como um biomarcador para a presença de DTM. Os participantes deste estudo foram sete idosos com DTM muscular dolorosa diagnosticados na clínica de odontologia da UFPE. A análise do polimorfismo foi realizada no Laboratório de Biologia Molecular do Centro de Oncohematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da UPE. O DNA genômico foi obtido através das amostras de sangue dos pacientes pelo método “Mini salting out” e a determinação do polimorfismo -308A/G TNF-α ocorreu pela técnica de PCR. Todos os idosos apresentaram o polimorfismo estudado. É preciso o desenvolvimento de mais estudos a fim de confirmar estes resultados, permitindo não apenas a estratificação de pacientes, mas também a realização de um tratamento mais específico pelo odontogeriatra, promovendo uma maior qualidade de vida para os idosos.