Introdução: A Angina Instável (AI) é definida como uma síndrome clínica situada entre a angina estável e o infarto agudo do miocárdio (IAM). É um tipo de dor no peito causada pela redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, o que deixa o coração sem oxigênio suficiente para desempenhar a sua função. Entre os sintomas, estão: aperto ou dor aguda no peito, dor que é "irradiada" para as extremidades do corpo ou costas, náusea, ansiedade, sudorese, respiração curta, tontura ou vertigem, fadiga sem causa aparente. A principal causa para angina instável são os coágulos de sangue que bloqueiam uma artéria parcial ou totalmente. Os pacientes com AI evoluem para IAM em cerca de 10% dos casos e, mesmo quando são tratados adequadamente, este número fica em torno de 4%. Visando reestabelecer a oferta de sangue ao coração que é apresentada em uma ou mais artérias obstruídas, realiza-se um procedimento cirúrgico conhecido como cirurgia de revascularização do miocárdio. O objetivo deste relato de experiência visa conhecer a assistência de enfermagem frente o pós-operatório de um indivíduo submetido à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea para revascularização do miocárdio, tendo em vista a necessidade de discutir cuidados e ações necessárias para tornar melhor o prognóstico deste indivíduo. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada com base na assistência de enfermagem que foi prestada ao cliente. Foram utilizadas bases de dados como Lilacs e Scielo, além do auxílio de livros de edições atuais. Através de uma análise descritiva, incluíram-se os artigos que se enquadravam na temática abordada independente do tempo de sua publicação e excluíram-se artigos que não apresentassem cunho teórico relevante para tal. Resultados e Discussões: Neste, apresenta-se um sumário de situação do indivíduo a quem foi prestada a assistência de enfermagem e posteriormente, apresenta-se o quadro de um Plano de cuidados de enfermagem orientado e prescrito conforme Sistematização da Assistência de Enfermagem, construída de acordo com Classificação Internacional para Prática de Enfermagem (CIPE). Conclusão: Durante o pós-operatório, a assistência de enfermagem é de extrema importância para melhora progressiva do paciente. O cuidado de enfermagem do paciente nas primeiras 24 horas compreende a assistência integral e continuada para a recuperação dos efeitos da anestesia, a frequente avaliação do estado fisiológico do paciente, a monitorização quanto às complicações, o tratamento da dor e a implementação das medidas designadas para o alcance das metas de curto, médio e longo prazo.