O envelhecimento é um acontecimento natural da vida de todas as pessoas. O aumento da expectativa de vida nos últimos anos, leva consequentemente a um maior número de mulheres na meia idade. Neste sentido, a transição do ciclo reprodutivo para o não reprodutivo, vivenciado pelas mulheres no climatério na faixa de 40 aos 65 anos de idade, acarreta diversas alterações biológicas e psicossociais, que aliadas a rotina acelerada, alimentação inadequada de baixo valor nutricional, rica em gorduras, sais e açúcares e o sedentarismo, contribuem para o ganho de peso e aumento do risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, afetando a qualidade de vida. O presente estudo teve por objetivo avaliar o estado nutricional de mulheres na meia idade (40 a 59 anos) de uma clínica de estética em Maringá –PR, por meio do índice de massa corporal (IMC). Participaram do estudo 30 mulheres. O IMC médio foi de 31 kg/m2. Apenas 2 (7%) mulheres apresentaram peso adequado, 11 (37%) sobrepeso, 12 (40%) obesidade classe I, 4 (13%) obesidade classe II e 1 (3%) obesidade classe III. Conclui-se que a amostra avaliada apresenta riscos à saúde em virtude dos valores elevados de IMC, necessitando de um estímulo multidisciplinar para adoção de estilo e vida saudável em prol da promoção da saúde e qualidade de vida.