Introdução: A cada ano a população idosa vem crescendo a nível mundial e no Brasil essa realidade também vem ocorrendo. Com isso, torna-se frequente o aparecimento de doenças crônicas nesta etapa da vida, dentre elas as degenerativas como as síndromes demenciais. Entre as demências existentes, a doença de Alzheimer (DA) é a mais que se destaca, por ter maior incidência de caso. Esta é uma patologia neurodegenerativa, caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas, sendo fatal para memória; também reflete nas capacidades funcionais como dificuldade em realizar seu próprio autocuidado, gerando dependência total de seus familiares. São evidentes mudanças comportamentais e sintomas neuropsiquiátricos. Diante desta perspectiva, este estudo tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas de uma acadêmica através do estágio supervisionado da disciplina Saúde do Idoso em Enfermagem, observando as alterações de comportamentos em idosos diagnosticados com a doença de Alzheimer. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, a partir de situações vivenciadas por uma discente do curso de Enfermagem, da Faculdade Estácio de Alagoas- FAL, realizado em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) o Lar Mãe das Graças, localizada no Bairro Village Campestre em Maceió- AL. O estudo ocorreu entre o período de abril e maio de 2017, no turno vespertino perpetuando uma vez na semana, através de visitas semanas. Resultados e Discussão: Durante o período de estágio realizado no Lar Mãe das graças, através de visitas semanas foi possível observar a conduta de uma idosa diagnosticada com a Doença de Alzheimer, pois apresentava alterações de comportamentos durante o dia como: ansiosa, repetição da mesma palavra por muitas vezes, em certos momentos começava a surtar ficando agressiva, com explosão de raiva, irritabilidade, hiperatividade e utilizava palavras de baixo nível. Tempo depois, se a calmava voltando o estado natural da memória. Pois, são normais estes tipos de comportamentos para individuo com a DA. Conclusões: Com a realização deste estudo, foi possível observar naturalmente as alterações de comportamentos da pessoa diagnosticada com doença de Alzheimer, pois se constata que com o tempo a doença vai modificando o idoso, desde a perda das funções cognitivas, incluindo a memória, desorientação, como também a funcional. Apesar de todas as dificuldades em prestar assistência, o cuidador deve ter um olhar diferenciado para esses pacientes e mais importantes, exercer a atividade de forma eficiente. O trabalho conjunto entre os profissionais de saúde e os cuidadores deve propiciar a possibilidade de sistematização de tarefas, evitando hospitalizações, asilos e outras formas de segregação que podem representar experiências traumatizantes.
Descritores: Doença de Alzheimer. Idoso. Demência.