O presente estudo foi desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, onde um riacho poluído despeja suas águas em um canal de drenagem e este, por sua vez, desemborca em um pequeno açude localizado na parte central do campus. Com o intuito de dar suporte ao desenvolvimento de sistemas de jardins flutuantes capazes de tratar água poluídos, nesse trabalho, foram avaliados dois diferentes tipos de estruturas para os módulos, buscando o uso de materiais de baixo custo que possam ser funcionais na montagem do sistema. As estruturas foram testadas em um modelo experimental composto por tanques. Os parâmetros avaliados foram: oxigênio dissolvido (OD), temperatura, pH, condutividade elétrica, turbidez, demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO). As análises foram realizadas nas amostras de água coletadas semanalmente nos três tanques, num total de sete campanhas, e seguiram a metodologia laboratorial determinada pelo Standard Methods for the Examinator of Water and Wastewater. Ao fim desse estudo, pode-se concluir que a estrutura construída com esponja é viável e funcional, porém a estrutura feita de PVC apresentou muito problemas, principalmente em relação à estabilidade e impermeabilização. Dentro os parâmetros monitorados o que apresentou os melhores resultados foi a turbidez, tendo índices de remoção de 65% no tanque contendo a estrutura de PVC com substrato de bagaço de cana-de-açúcar e 60% no tanque com a estrutura de PVC e substrato de vagem de feijão, em relação à mesma concentração do tanque da prova em branco, sem nenhuma estrutura. Os outros parâmetros não apresentaram resultados significativos, sendo indicado um tempo maior de observação e coleta de dados.