SILVA, Saulo Victor E. Osteoporose associado ao consumo de cálcio no idoso. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/3310>. Acesso em: 23/11/2024 01:45
INTRODUÇÃO: O envelhecimento implica em desafios no atendimento das demandas sociais, econômicas e de saúde. Mudanças fisiopatológicas e socioeconômicas predispõem a população idosa ao risco nutricional. Os hábitos alimentares dos idosos já estão instituídos há certo tempo e estão condicionados aos hábitos familiares, religiosos e socioeconômicos, podendo influenciar em seu estado nutricional. Uma alimentação pobre e deficiente em cálcio pode ocasionar uma das mais temidas doenças na faixa etária idosa, a “osteoporose”, doença causada pela perda da massa óssea do tecido ósseo com o consequente aumento do risco de fraturas, em particular, nas vertebras e femoral, afetando 75 milhões de pessoas na Europa, Estados Unidos e Japão. O trabalho teve por objetivo realizar uma revisão sistemática, trazendo a importância da ingestão diária do cálcio na fase idosa. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática sobre o cálcio e sua importância na fase idosa, em que foram utilizados artigos de língua inglesa e portuguesa. Disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed e periódicos Capes. Utilizou-se artigos dos últimos 10 anos. Como descritores foram utilizadas as palavras “envelhecimento, cálcio, osteoporose e idoso”. Os artigos foram selecionados pelo título. RESULTADOS: Dos artigos pesquisados foram selecionados 15 artigos. Um estudo realizado em 2012 relatou que o aumento da mortalidade e morbidade advindas da osteoporose relaciona-se com os altos custos econômicos advindos de hospitalizações, assistência ambulatorial, institucionalização e morte prematura. Em outro estudo mostrou-se que pessoas com diagnóstico de osteoporose sofrem mais risco de quedas, uma vez que a presença dessa patologia associa-se com sexo feminino e idade avançada. Corroborando com outro estudo no qual viu-se que O uso do dispositivo auxiliar possibilita maior liberdade de locomoção e segurança e poderia impulsionar o indivíduo a arriscar-se mais em relação às barreiras do ambiente, tornando-o mais exposto a fatores de risco para quedas. Nesse estudo, 19% das quedas resultaram em algum tipo de fratura. Em um dos estudos foi realizado um ensaio clínico randomizado e controlado por placebo em que avaliou-se a eficácia da administração diária de cálcio (1200 mg/dia) na prevenção primária de fraturas em 3.270 mulheres idosas (média de idade de 84 anos), residentes em casas de saúde. Após 36 meses, o tratamento ativo reduziu a probabilidade de fraturas de quadril em 29% e de todas as fraturas não-vertebrais em 24%. Complementando o fato de que alguns estudos relatam um quadro de de&#64257;ciência de vitamina B12 associado à baixa densidade mineral óssea (DMO) e risco aumentado de fratura. CONCLUSÃO: A ingestão adequada de cálcio pode trazer benefícios para toda a vida do individuo, em especial na fase idosa, pois esta apresenta um desgaste mais elevado e uma maior necessidade de absorção da massa óssea.