DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE: UM RELATO DE CASO
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Sua prevalência aumenta com a idade, afetando cerca de 8,5 a 27,9% da população maior que 75 anos. Acomete mais pessoas acima de 50 anos, principalmente entre a 7ª e 8ª décadas de vida e pode ser resultado do processo normal de envelhecimento, expressando-se com graus variáveis de diminuição da acuidade visual. Algumas diferenças raciais foram observadas, com taxas de prevalência de 9,3% entre os brancos e 7,4% entre os negros. OBJETIVO: Relatar um caso clínico de DMRI revisando os principais aspectos e a forma de apresentação da doença e suas características, bem como a análise da predileção epidemiológica. METODOLOGIA: Análise de prontuário de paciente atendido na clínica oftalmológica: Memorial Santa Luzia – JP, no período que compreende à 02/2013. Observou-se o apresentado pelo paciente e comparou com o visto na literatura. Para esse estudo, foi feita revisão de literatura sobre DMRI utilizando acervos da biblioteca virtual da BIREME e do UPTODATE. RESULTADOS: M.G.B.S., feminino, branca, 56 anos, apresentando diminuição da acuidade visual para longe e para perto. As alterações apresentadas pelos exames são referentes a ambos os olhos: o exame de refração revelou +4 dioptrias esféricas; o de fundo de olho constatou a presença de drusas em pólo posterior, que foi confirmada pela retinografia simples, enquanto que a campimetria computadorizada detectou limiar focal reduzido. Foi prescrito 500 mg de vitamina C e 80 mg de zinco. CONCLUSÃO: A DMRI é uma doença que apresenta um aumento de prevalência com o envelhecimento, observado na paciente, que se enquadra na epidemiologia da doença quanto à faixa etária e à raça branca. A idade avançada induz ao aumento da resistência dos vasos coroides, causando deterioramento do fluxo sanguíneo, reduzindo a visão central, como foi apresentado. Além disso, a partir dos 30 anos, começa a ocorrer deposição de lipofucsina no EPR produto da fagocitose de resíduos de cones e bastonetes. 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