A escassez de água é um problema constante em vários lugares do mundo, para evitar a falta total desse bem
essencial à população tem criado várias alternativas de abastecimento. A cidade de Araruna, localizada no
Curimataú Oriental paraibano, para driblar o problema a população utiliza em sua maioria a água provinda
de reservatórios subterrâneos, mas muitas dessas fontes fornecem água com índices grandes de presença de
sais, o que pode acarretar problemas de saúde de diversos tipos na população. Nesse cenário o estudo buscou
criar fontes alternativas simples e baratas, afim de reduzir a salinidade das amostras de água. Para isso foram
analisadas diferentes fontes de água subterrânea da cidade, coletadas amostras e medidos a condutividade
elétrica das partículas dissolvidas. Com quatro medições foram utilizados como critérios de escolha a maior
salinidade e a maior distância entre os poços de coleta, selecionando duas amostras para serem utilizadas nos
protótipos. Então se iniciou a etapa de construção de dois protótipos, onde um consiste em um sistema de
filtros que utilizam materiais de fácil acesso na região e o outro um protótipo em formato de pirâmide que
utiliza a radiação solar para minimizar a presença de sais, em seguida, foi inserido em cada uma das amostras
de água nos protótipos e assim obter novas amostras tratadas. As novas amostras geradas passaram pelo
mesmo processo de analise e dentre os vários resultados obtidos foram selecionados os dados mais
significativos dos métodos. Foi possível concluir que o sistema mais eficiente, até então, é o método da
filtragem com utilização da casca da Moringa areia e brita 0 com 93,81% de redução da condutividade. O
método da destilação solar também apresentou resultados significativos com a redução de 89,97% de
condutividade elétrica. Apesar de obter os dados representativos os métodos ainda necessitam de ajustes na
estrutura para se obter melhores resultados e serem difundidos para a população.