Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ALUÍZIO CAMPOS EM CAMPINA GRANDE-PB: A LÓGICA DA CIDADE COMO MERCADORIA NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

Palavra-chaves: POLÍTICA URBANA, APROPRIAÇÃO, VALOR DE TROCA, DIREITO À CIDADE Comunicação Oral (CO) AT 12 - Problemática urbana no Semiárido - conflitos e tensões
0 of 0
"2017-12-18 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
0 of 0
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 33026 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 345 "inscrito_id" => 1188 "titulo" => "A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ALUÍZIO CAMPOS EM CAMPINA GRANDE-PB: A LÓGICA DA CIDADE COMO MERCADORIA NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO" "resumo" => "Este artigo resulta de um questionamento acerca do modelo de “planejamento estratégico” adotado pela Prefeitura de Campina Grande – PB como “modus operandi” para a construção do Complexo industrial, logístico e habitacional Aluízio Campos que está em construção desde 2014. Tem como objetivo investigar quais os elementos do discurso político que fundamentam o planejamento urbano como um mecanismo de poder. Parte-se da hipótese de que o planejamento urbano é concebido pelo poder público pela lógica da cidade como mercadoria onde o “valor de troca” sobressai ao “valor de uso”. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e pesquisa documental Marconi e Lakatos (2017) e análise do discurso. Partiu-se de um diálogo com Choay (2010) sobre uma perspectiva histórica do urbanismo, Lefebvre (2016), Castells (2009) e Harvey (2014) no direito à cidade, a contribuição da Escola de Chicago e sua metodologia de pesquisa social, artes de fazer em Certeau (2007), e mecanismos de poder em Foucault (1979). Como resultado identificou-se que o poder público apropriou-se da obra mediante um discurso privatista e mercadológico que coloca o direito à cidade em segundo plano e marca uma disputa entre indústrias pela apropriação do espaço. Um modelo de conjunto habitacional operário onde impera o progresso, a vigilância, e a produtividade sobre o direito de “habitar”. Trata-se de uma proposta higienista recorrente na história do urbanismo que realoca famílias de baixa renda para áreas distantes do centro urbano.Este artigo resulta de um questionamento acerca do modelo de “planejamento estratégico” adotado pela Prefeitura de Campina Grande – PB como “modus operandi” par" "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 12 - Problemática urbana no Semiárido - conflitos e tensões" "palavra_chave" => "POLÍTICA URBANA, APROPRIAÇÃO, VALOR DE TROCA, DIREITO À CIDADE" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA12_ID1188_02102017134326.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:57" "ativo" => 1 "autor_nome" => "AMANDA LUIZA FREIRE DE ALMEIDA" "autor_nome_curto" => "AMANDA FREIRE" "autor_email" => "amandafreire.eng@outlook." "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 33026 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 345 "inscrito_id" => 1188 "titulo" => "A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ALUÍZIO CAMPOS EM CAMPINA GRANDE-PB: A LÓGICA DA CIDADE COMO MERCADORIA NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO" "resumo" => "Este artigo resulta de um questionamento acerca do modelo de “planejamento estratégico” adotado pela Prefeitura de Campina Grande – PB como “modus operandi” para a construção do Complexo industrial, logístico e habitacional Aluízio Campos que está em construção desde 2014. Tem como objetivo investigar quais os elementos do discurso político que fundamentam o planejamento urbano como um mecanismo de poder. Parte-se da hipótese de que o planejamento urbano é concebido pelo poder público pela lógica da cidade como mercadoria onde o “valor de troca” sobressai ao “valor de uso”. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e pesquisa documental Marconi e Lakatos (2017) e análise do discurso. Partiu-se de um diálogo com Choay (2010) sobre uma perspectiva histórica do urbanismo, Lefebvre (2016), Castells (2009) e Harvey (2014) no direito à cidade, a contribuição da Escola de Chicago e sua metodologia de pesquisa social, artes de fazer em Certeau (2007), e mecanismos de poder em Foucault (1979). Como resultado identificou-se que o poder público apropriou-se da obra mediante um discurso privatista e mercadológico que coloca o direito à cidade em segundo plano e marca uma disputa entre indústrias pela apropriação do espaço. Um modelo de conjunto habitacional operário onde impera o progresso, a vigilância, e a produtividade sobre o direito de “habitar”. Trata-se de uma proposta higienista recorrente na história do urbanismo que realoca famílias de baixa renda para áreas distantes do centro urbano.Este artigo resulta de um questionamento acerca do modelo de “planejamento estratégico” adotado pela Prefeitura de Campina Grande – PB como “modus operandi” par" "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 12 - Problemática urbana no Semiárido - conflitos e tensões" "palavra_chave" => "POLÍTICA URBANA, APROPRIAÇÃO, VALOR DE TROCA, DIREITO À CIDADE" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA12_ID1188_02102017134326.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:57" "ativo" => 1 "autor_nome" => "AMANDA LUIZA FREIRE DE ALMEIDA" "autor_nome_curto" => "AMANDA FREIRE" "autor_email" => "amandafreire.eng@outlook." "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }
Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Este artigo resulta de um questionamento acerca do modelo de “planejamento estratégico” adotado pela Prefeitura de Campina Grande – PB como “modus operandi” para a construção do Complexo industrial, logístico e habitacional Aluízio Campos que está em construção desde 2014. Tem como objetivo investigar quais os elementos do discurso político que fundamentam o planejamento urbano como um mecanismo de poder. Parte-se da hipótese de que o planejamento urbano é concebido pelo poder público pela lógica da cidade como mercadoria onde o “valor de troca” sobressai ao “valor de uso”. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e pesquisa documental Marconi e Lakatos (2017) e análise do discurso. Partiu-se de um diálogo com Choay (2010) sobre uma perspectiva histórica do urbanismo, Lefebvre (2016), Castells (2009) e Harvey (2014) no direito à cidade, a contribuição da Escola de Chicago e sua metodologia de pesquisa social, artes de fazer em Certeau (2007), e mecanismos de poder em Foucault (1979). Como resultado identificou-se que o poder público apropriou-se da obra mediante um discurso privatista e mercadológico que coloca o direito à cidade em segundo plano e marca uma disputa entre indústrias pela apropriação do espaço. Um modelo de conjunto habitacional operário onde impera o progresso, a vigilância, e a produtividade sobre o direito de “habitar”. Trata-se de uma proposta higienista recorrente na história do urbanismo que realoca famílias de baixa renda para áreas distantes do centro urbano.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.