Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

UTILIZAÇÃO DE BRIQUETES COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA NO SETOR DE CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO SERIDÓ/RN

Palavra-chaves: ENERGIA RENOVÁVEL, APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS, BIOMASSA Comunicação Oral (CO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

O setor de cerâmica vermelha é um dos mais importantes para a economia do Estado do Rio Grande do Norte, e de modo mais expressivo, para a economia da Região do Seridó, com destaque para a cidade de Parelhas. Naquela região são produzidas, principalmente, telhas coloniais extrusadas, tijolos básicos e de oito furos e blocos de laje. Apesar da sua expressiva contribuição em emprego e renda, o setor cerâmico enfrenta dois grandes problemas, sendo um relacionado à dependência de uma única fonte de energia, que é a lenha, utilizada na fase de queima dos produtos e o outro ao processo empregado no que ser refere à estrutura e funcionamento dos fornos. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade do uso de briquetes como fonte alternativa à madeira, ou lenha, para o setor de cerâmica vermelha na Região do Seridó no Estado do Rio Grande do Norte, a partir de parâmetros de qualidade dos produtos e consumo de biomassa durante a queima. Este trabalho foi desenvolvido na Cerâmica Bela Vista, localizada no sítio Boa Vista, município de Parelhas/RN, Brasil, onde foi montado um experimento utilizando briquetes como fonte alternativa à lenha para geração de energia térmica, durante a queima dos produtos, realizadas em fornos do tipo abóbada o qual possui capacidade média de produção de 82.000 peças. Foram avaliados três tratamentos, com duas repetições cada, sendo em T1: 100% de lenha; T2: uma média de 70% em massa de lenha + 30% de briquetes e T3: uma média de 59% em massa de lenha + 41% de briquetes. A lenha foi proveniente da poda de cajueiro (Anacardium occidentale L) e algaroba (Prosopis juliflora (Sw) D.C.) oriundas de plano de manejo florestal e os briquetes foram confeccionados com resíduos da indústria moveleira. Depois de avaliar as características e o consumo dos combustíveis, o perfil das temperaturas durante a queima, os tempos decorridos para cada fase do processo, bem como a qualidade dos produtos e as porcentagens de perdas, concluiu-se que não houve diferença significativa no consumo médio de combustível entre os tratamentos; o maior intervalo de tempo total decorrido durante o processo de queima dos produtos foi observado ao se utilizar 30% de briquetes associados à lenha; as maiores porcentagens de produtos de primeira qualidade após a fase de queima foram observadas ao se utilizar 100% de lenha como combustível, e de segunda qualidade quando foi utilizado 41% de briquetes associados à lenha, assim como maiores porcentagens de perdas; indica-se como porcentagem ideal 30% de briquetes associados à lenha como combustível para queima da cerâmica vermelha na Cerâmica Bela Vista; É viável a utilização de briquetes associados à lenha como fonte alternativa de energia em fornos abóbada, especialmente para diversificar a matriz energética do setor de cerâmica vermelha e para colaborar na redução da pressão sobre a caatinga.

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