Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM PARKINSON EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO PARAIBANO

Palavra-chaves: DOENÇA DE PARKINSON, PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, TRATAMENTO Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é considerada um distúrbio neurológico crônico e progressivo, caracterizado pela degeneração de neurônios da porção compacta da substância negra do Sistema Nervoso Central, que resulta na diminuição da produção de dopamina e leva a sinais e sintomas característicos. O objetivo desse estudo foi traçar o perfil epidemiológico de pacientes com DP em um município do sertão paraibano. Trata-se de um estudo de análise descritiva com abordagem quantitativa, tendo como amostra 10 idosos que estavam devidamente cadastrados em um Centro de Reabilitação e em uma Clínica Escola de Fisioterapia, ambos localizados na cidade de Patos-PB. A coleta de dados foi realizada entre os meses de março e abril de 2012, sendo feita através de um questionário. Os dados foram analisados, tabulados e graficados utilizando o SPSS versão 16.0 para o Windows. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética das Faculdades Integradas de Patos. Os resultados mostraram que houve predominância de 70% na faixa etária entre 80 e 89 anos, quanto ao tempo em que a doença foi diagnosticada 40% apresentaram há cinco anos. Quanto à caracterização da amostra 60% do gênero masculino, 50% casado, 40% ensino fundamental incompleto, 90% aposentado e 60% recebiam um salário mínimo. Quanto ao tipo de Parkinson 90% apresentou Parkinsonismo primário ou idiopático. Com relação aos sinais e sintomas 100% apresentou instabilidade postural e distúrbio da marcha, 90% exibiu tremor e postura em flexão, 80% mostrou rigidez, 60% apresentou bradicinesia e/ou acinesia, fraqueza muscular e alterações cardiopulmonares. Quanto ao tratamento 100% realiza o medicamentoso e 30% fonoaudiológico, além do tratamento fisioterapêutico. Em relação ao tempo, 40% realiza tratamento fisioterapêutico e medicamentoso entre 1 e 3 anos e 90% relatou que houve melhora com o tratamento. Ao término da pesquisa pôde-se verificar que a maioria dos entrevistados não realizam todos os tratamentos que seriam ideais para pacientes com DP, havendo necessidade de se investir em orientações quanto ao tratamento multidisciplinar associado ao retardo da doença pelo acompanhamento multiprofissional.

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