, Mariajoelmasantosdemelo et al.. Pega na minha mão, que te mostrarei novos caminhos. Anais COPRECIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/31353>. Acesso em: 24/11/2024 19:05
De acordo com a literatura a Escolarização do Autista vem sendo discutida em todos os âmbitos educacionais. O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta antes dos três anos de idade, pesquisas apontam que é mais comum em meninos que em meninas existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intacta como é o caso dos indivíduos com síndrome de Asperger. Nessa perspectiva, o presente artigo apresenta algumas estratégias pedagógicas na socialização de uma criança diagnosticada com Autismo que frequenta a turma do Maternal II, com faixa etária de 3(anos), junto 23 (vinte e três) crianças na Creche Municipal Soraya Magnólia em Campina Grande, Paraíba. Segundo Daniel Messinger quanto mais cedo as intervenções forem iniciadas, maiores são os progressos, principalmente nas relações afetivas, nas atividades do cotidiano e motoras. Nesse sentido, o objetivo das ações desenvolvidas com a criança (durante o artigo chamaremos a criança com o Pseudônimo Beto) visa a ajudá-lo a compreender o mundo, a adquirir habilidades de comunicação e interação com as outras crianças. Este trabalho se caracteriza como um relato de experiência no qual é possível pensar na inclusão da criança autista no ensino regular. No início desse ano Beto ainda não falava, e foi em das atividades de rotina é a entrega dos cartões das crianças para os pais, ele sempre ficava do nosso lado nesse momento, começamos a entregar o cartão dos para Beto nomeando cada um colega pela foto e pedimos que entregasse para os para os pais das outras crianças, até que uma manhã ele nos surpreendeu, não só entregou o cartão, mas falou o nome da criança. Um ponto fundamental é a interação da família de Beto com: as professoras, cuidadora e equipe pedagógica, visto que compartilhamos os avanços e dificuldades de Beto.Diante das atividades relatadas e de outras que aqui não foram mencionadas concluímos que estamos no processo de construção baseado na aceitação, no respeito, na sensibilidade que vai para além da relação professor aluno. Pensar em estratégias inclusivas é andar de mãos dadas com a criança refletindo no fazer pedagógico, valorizar a comunidade escolar e a família da criança autista como produtora de conhecimento, garantindo momentos de discussão a fim de pensamos juntos ações concretas para que a inclusão aconteça.