Dentro do campo educacional, instituições e sujeitos interagem e se expressam, através da diversidade. Nas escolas, em predominância, tempo e espaços de aprender se multiplicam e definem novas cartografias e emoções. Por isso, e com intuito de propiciar maior aproximação entre conceitos, atitudes e reflexões sobre o processo constitutivo de identidades e alteridades de jovens do ensino médio de uma escola da rede pública de Salvador, essa comunicação se atrela a uma experiência socioeducativa. O objetivo é descrever ações e reações, ampliar diálogos e proporcionar integração na cultura da paz e de vivências mais respeitosas, tolerantes e promotoras de Direitos Humanos. Trata-se também de reagir às práticas discriminatórias, buscando compreender e saber conviver com as diversas formas de identidades de gêneros e sexualidades dentro do ambiente escolar. Tendo como inserção metodológica a delimitação por abordagem qualitativa, ademais de pautar-se em observações empíricas participativas do cotidiano escolar com auxílio da “cartografia social”. Também se acrescenta revisão sistemática de literatura envolvendo categorias relativas ao estudo com ênfase nas Ciências Sociais e Humanas e uso de técnica de entrevista individuais para acompanhamento da construção de identidades. Os resultados comprovam o quão carregado de opressão e sofrimento são os corpos que fogem à norma hegemônica, as narrativas elucidam vivências e experiências constrangedoras com agravos em situação de violências sobrepostas e cotidianas que comprometem o aprendizado e as relações interpessoais nos diversos convívios sociais.