A saúde óssea é de extrema importância não apenas para o indivíduo, mas também para sociedade, pois doenças do tecido ósseo impõem consequências severas para ambos. Considerando a osteoporose, sua ocorrência é superior entre mulheres e justificativas para este padrão de risco são sustentadas por eventos que ocorrem durante a adolescência. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar quais são as variáveis determinantes para o aumento da densidade mineral óssea (DMO) na adolescência entre meninos e meninas. A pesquisa teve delineamento transversal e foi conduzida na cidade de Presidente Prudente, SP. A amostra foi composta por 66 adolescentes, com idade entre 11 a 17 anos, de ambos os sexos (33 meninos e 33 meninas). Os adolescentes foram pareados (1 menino / 1 menina) por idade cronológica e envolvimento em modalidade esportiva (engajamento em apenas uma modalidade esportiva nos últimos 12 meses), como segue: grupo controle (9 pares; n= 18), natação (9 pares; n= 18) e futebol/lutas (15 pares; n= 30). A maturação biológica foi estimada utilizando medidas antropométricas por meio do pico de velocidade de crescimento. Densitometria óssea foi usada para estimar DMO total, membros inferiores, membros superiores, espinha [expressas em g/cm2] e massa muscular (kg). Comparações entre s sexos foram ajustadas por fatores de confusão (sexo, maturação biológica, massa muscular, prática esportiva e consumo de vitamina D) utilizando a análise de covariância (ANCOVA). A explicação de cada uma das variáveis no modelo multivariado foi expressa em valores de eta-squared (medidade de effect-size). Todos os procedimentos estatísticos foram realizados no software BioEstat (versão 5.0) e o valor de significância previamente fixados em p