O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de doenças crônicas que mais afligem um grupo de idosos não institucionalizados, bem com sua percepção sobre a saúde geral. A amostra foi constituída por indivíduos de ambos os gêneros, com sessenta anos de idade ou mais, participantes do centro de Convivência do Idoso da cidade de Campina Grande-PB. A técnica de amostragem foi à aleatória simples, e a amostra foi de 230 idosos. As variáveis adotadas foram: sexo, faixa etária, estado civil, renda individual, grau de instrução, freqüência de higiene bucal, presença de doenças crônicas e consumo de medicamentos. Os dados foram coletados através de questionário em todos os sujeitos do estudo no período de agosto a dezembro de 2009 e submetidos à análise descritiva pelo programa estatístico Epi-Info versão 6. O total da amostra foi 230 idosos, dos quais 80,0% eram mulheres e 20,0% homens. A faixa etária variando de 60 e 87 anos, com maior predomínio do grupo etário de 71 a 80 anos (38,4%); A doença mais prevalente foi à hipertensão arterial(60,4%) , seguida da osteoartrose (27,0%), osteoporose (24,8%), diabetes(17,8%) e doenças respiratórias(16,1%). Verificou-se que 82,0% dos idosos tomam pelo menos um medicamento para doença crônica. 45% dos idosos classificaram sua saúde geral regular e 34,1% deles a classificaram como boa. Através desse estudo, conclui-se que é imprescindível o conhecimento do profissional da área de saúde quanto à saúde geral de idosos, em virtude das possíveis interações medicamentosas e complicações clínicas que podem ocorrer no tratamento médico-odontológico.