LEAL, Loisláyne Barros et al.. Caracterização de idosos com diabetes mellitus tipo 2. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/2888>. Acesso em: 22/11/2024 21:09
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus Tipo 2 é a forma predominante em 90 a 95% dos casos de Diabetes Mellitus, sendo uma doença onerosa de incidência e prevalência crescente entre a população. A mesma exige do paciente o seguimento de um regime terapêutico e a sua coparticipação em cerca de 90% dos cuidados diários, para a obtenção de um melhor controle metabólico e redução de complicações. OBJETIVO: Caracterizar as pessoas com diabetes Mellitus Tipo 2 assistidos na Estratégia Saúde da Família. METODOLOGIA: Consiste em um estudo exploratório, descritivo e transversal, realizado em duas Unidade de Saúde da Família da cidade de Picos-PI, com 66 pessoas com diagnóstico de DM2. A coleta de dados ocorreu no período de março a abril de 2012, através de um formulário contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e questões referentes ao conhecimento do diabetes. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino (66,7%), a faixa etária dos participantes ficou compreendida entre 60 e 82 anos a média das idades foi de 79,9 anos, 87,9% da amostra tinha entre 0 e 6 anos de estudo e 72,7% eram aposentados. Quanto aos valores de pressão arterial, 28,9% apresentavam níveis pressóricos normais e 16,7% valores limítrofes, 74,2% possuíam a medida da circunferência abdominal alterada e 33,3% apresentavam sobrepeso. Sobre o tratamento 81,8% fazia uso de antidiabéticos orais, 74,2% seguiam a dieta e apenas 25,8% referiram praticar atividade física. Quanto às complicações crônicas do DM2, 86,4% referiram ter problema nos olhos, 36,4% problema nos nervos e 13,6% problemas nos pés. Relativo a outros problemas de saúde que possuíam os mais citados foram Hipertensão (77,3%), dislipidemias (39,4%) e doença cardiovascular (15,6%). CONCLUSÃO: Pessoas com diabetes podem ter uma vida normal e atuante desde que seja realizado o manejo adequado da doença. E para a promoção de um cuidado integral a pessoa com essa patologia, faz-se necessário conhecer o perfil sociodemográfico e clínico de cada um para que ações por parte da equipe multiprofissional possam ser melhor direcionadas afim de que possa se estabelecer um controle adequado e consequentemente uma melhor qualidade de vida.