O caju de nome científico Anacardium occidentale L. tem sua origem no Brasil, principalmente nas regiões costeiras do Norte e Nordeste, e é uma das culturas de grande importância socioeconômica. Logo, o cultivo de caju e o processamento de castanha representa uma atividade tradicional no Nordeste Brasileiro desde a década de 1970. Recentemente o Rio Grande do Norte chegou a ocupar a segunda posição do maior produtor nacional de castanha-de-caju in natura, sendo que essa produção se destaca nos municípios de Cerro Corá, Serra do Mel, Macaíba, Pureza e Severino Melo. Dentre os municípios citados apenas um ainda mantem sua indústria em atividade, as outras estão desativadas por falta de matéria-prima. Essa indústria é a Caju da Terra Santa, produtos MB. O presidente da associação e, dono da empresa é o Sr. Marcelino Pereira, que relatou a ocorrência de alguns problemas com relação a produção da matéria prima na Serra de Santana, como a ocorrência de fungos nas plantações. Diante do exposto, de acordo com os problemas agronômicos enfrentados na cultura do caju, na cidade de Cerro Corá, e o pouco conhecimento por parte dos produtores de um manejo adequado da matéria-prima – entre outros –, foi feito um trabalho de conscientização com os fornecedores de castanha, a fim de inteira-los sobre a importância das BPA’S e a importância da agroecologia visando a boa qualidade da castanha do caju, a partir de visitas e dia de campo, levando orientação a fim de minimizar os problemas observados.