O Staphylococcus aureus é uma bactéria gram-positiva que pode ser encontrada em seres humanos, alimentos, equipamentos e superfícies. A contaminação provocada por esta bactéria gera doenças que vão desde uma infecção simples, como espinhas, furúnculos, intoxicação alimentar, até as mais graves, como pneumonia, meningite, infecções hospitalares, entre outras. Anos atrás estudos e experimentos foram realizados acerca desta bactéria, onde comprovaram a sua enorme capacidade de adaptação e resistência aos antibióticos convencionais. Sendo assim, a realização de novos estudos tem se mostrado necessário para que alternativas de abordagem ao S. aureus sejam encontradas, e o tratamentos das doenças provenientes dela, sejam realizados com eficácia e segurança. Neste cenário, a fitoterapia é inserida como um recurso viável apresentando ervas com poderes medicinais que possuem resultados satisfatórios e com redução dos efeitos colaterias em relação aos produtos sintéticos, desenvolvendo atividade antimicrobiana a partir de extratos vegetais. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo averiguar, na literatura, plantas medicinais que obtivessem ação eficaz comprovada no combate a esta bactéria. Trata-se de uma revisão bibliográfica sem restrição de data a partir de artigos das bases de dados das plataformas Google Acadêmico, SCIELO, e revistas eletrônicas de saúde, aplicando os seguintes descritores: Fitoterapia, Staphylococcus aureus, Antibioticoterapia, Atividade Antimicrobiana. Três plantas mostram-se eficazes: Parkia platycephala Benth (conhecida como fava-de-bolota, visgueiro ou faveira), Hymenaea courbaril (o jatobá) e a Eugenia uniflora (conhecida popularmente como pitangueira), que apresentaram constituintes químicos responsaveis pela atividade antimicrobiana com eficácia especificamente no combate ao Staphylococcus aureus, se tornando, assim recursos viáveis.