No Brasil, não existe uma legislação específica para o descarte de medicamentos. Os remédios fora do prazo de validade devem ser entregues em locais autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tais como, postos de saúde e vigilâncias municipais. O descarte de medicamentos vencidos continua sendo uma preocupação para saúde pública, pois podem ser considerados resíduos tóxicos, dependendo do grau de toxicidade podem causar danos ao meio ambiente. O descarte inadequado dos resíduos sólidos dos serviços de saúde pela população pode gerar passivos ambientes de diferentes magnitudes. Estes resíduos quando em contato com o solo e a água, podem causar contaminação que mesmo em uma rede de tratamento de esgoto poderão não ser eliminados completamente. O objetivo desse trabalho foi analisar e fazer um diagnóstico acerca da forma de descarte de medicamentos residenciais vencidos e/ou em desuso, no município de Nova Palmeira no Estado da Paraíba. Foi possível observar que 97% dos entrevistados descartam os medicamentos de modo inadequado, sendo jogados no lixo comum ou no vaso sanitário. Dos medicamentos analisados, os antibióticos são os mais descartados pelos entrevistados. Em relação ao conhecimento dos locais de descarte, esse mesmo percentual de entrevistados relatou não ter o conhecimento da forma correta e nem saber o quanto os medicamentos são prejudiciais ao meio ambiente. Se o município implementar projetos de orientação à população com relação ao descarte correto das medicações, haverá uma conscientização dos mesmos contribuindo com a redução de diversos impactos ambientais.