A algaroba (Prosopis juliflora (Sw) DC) foi trazida do deserto de Piura para o Brasil no ano de 1942 com a finalidade de arborizar regiões áridas em processo de desertificação e auxiliar na alimentação animal, atualmente é utilizada também na produção artesanal de cachaças e vinhos, alimentação humana na produção de farinha, pães, bolos, biscoitos e doces e na produção de bioetanol. A secagem é um procedimento utilizado na desidratação de alimentos com a finalidade de ampliar a vida de prateleira de determinados produtos como a farinha. O objetivo deste trabalho foi comparar os métodos de elaboração de um produto farináceo obtido a partir das vagens da algaroba, avaliando-se a secagem utilizando forno de micro-ondas (FMO) e estufa de circulação de ar forçada. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos da UFCG/CES, com vagens de algaroba colhidas dos jardins da própria universidade. A secagem em estufa foi feita em uma temperatura de 60ºC por 660 minutos e a secagem em FMO foi feita utilizando 50g de amostra, em 5 ciclos de 2 minutos e 1 ciclo de 1 minuto, totalizando um tempo de 11 minutos, utilizando potência de 40%. Ao compararmos as médias dos dados encontrados observamos que o teor de água, resíduo mineral fixo, sólidos solúveis totais, pH e a proteína bruta do produto farináceo obtido pela secagem em FMO, variaram significativamente quando comparado ao produto farináceo obtido pela secagem em estufa, ao nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Tukey.