OS ADOLESCENTES NÃO SÃO PÚBLICO-ALVO DAS AÇÕES EDUCATIVAS DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DA ATENÇÃO BÁSICA
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Visto que favorecem a compreensão do significado de saúde e incentiva as pessoas a refletirem sobre seu compromisso com a sociedade, meio ambiente e tecnologia – resultando, assim, em transformação do processo saúde-doença.Nesse sentido, o Enfermeiro enquanto educador em saúde detém papel fundamental na construção do seguimento “ensino-aprendizagem” do individual e coletividade, pois a sua prática deve oportunizar a criação ambientes de problematização de temas relevantes e empoderamento para promoção da saúde e qualidade de vida nos diversos cenários.Objetivo:é identificar o público-alvo das ações educativas desenvolvidas no âmbito da atenção básica de Cajazeiras/PB.Metodologia:Trata-se de um recorte do projeto: “O processo de trabalho com base no planejamento das ações de saúde e o impacto no âmbito da Atenção Básica”. Caracterizado por um estudo exploratório e descritivo com abordagem quantiqualitativo.\r\n A amostra compartilhada do grande estudo supracitado foi composta por profissionais da Equipe Saúde da Família, de nível superior, ativos, cadastrados na equipe multidisciplinar no âmbito da ABS do município de Cajazeiras – PB. Atualmente são cadastradas 24 equipes distribuídas nas 24 UFS. Resultados e discussão:Diante do exposto na coleta de dados, foi observado que as ações de promoção e prevenção da saúde têm sido sistematizadas com maior foco nas doenças instaladas e em condições crônicas. Tendo em vista a relação das ações educativas com o público-alvo, entre os vários contextos encontrados, demonstra que do total de atividades desenvolvidas, 28% foram com idosos, 24% com mulheres e também com gestantes e apenas 2% com adolescentes.\r\n A palestra tem sido a principal estratégia escolhida pelo enfermeiro para realizar as atividades, na sua maioria foram desenvolvidas nas unidades de saúde da família, em praças da cidade, escolas e em residências dos próprios usuários, onde também são desenvolvidas consultas médicas e visitas nas comunidades rurais. Com relação à frequência, essas atividades são desenvolvidas de forma semanal e mensal.Destaca-se a maior dificuldade de adesão às atividades encontra-se no grupo de adolescentes. \r\n No entanto, é sabido que os profissionais atuantes no cenário da atenção básica devem desenvolver ações educativas em saúde direcionadas para o adolescente, buscando sensibilizá-los quanto a temáticas relevantes sobre saúde-doença e ir além por meio de abordagens transversais, mas, estes necessitam desenvolver habilidades e competências para abordar essa clientela e a fase da adolescência. Os profissionais de saúde nem sempre estão habilitados para atender às necessidades do público adolescente, isso acarreta um distanciamento que prejudica a disseminação do conhecimento, troca de experiência e a prática de uma assistência alicerçada em diálogo e acolhimento por escuta qualificada.Conclusão:As ações educativas, de cunho preventivo são desenvolvidas de forma isolada para pequenos grupos e apresentam como público-alvo predominante: a pessoa idosa e mulheres/gestantes; com baixa frequência de atividades direcionadas para o publico adolescente. Assim, faz-se necessário a sistematização de metodologias ativas e inovadoras no cenário da atenção básica, que proporcione espaços para discussão e reflexão sobre temas transversais que integre saúde, sociedade, ambiente e tecnologia com foco na adolescência. 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