INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença de investigação obrigatória e de notificação compulsória em todo território nacional, e para isso utiliza-se uma ficha de notificação e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). É infectocontagiosa com alto índice de infectividade, mas ao mesmo tempo com baixa patogenicidade, sua transmissão se dá principalmente através das vias aéreas respiratórias superiores dos pacientes não tratados e o trato respiratório como a provável via de entrada, é uma doença crônica e seu agente etiológico é o Mycobacterium Leprae, e a mesma pode levar a pessoa infectada a ter sérias incapacidades físicas, já que atinge pele e nervos periféricos, apresentando manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas como principal sintoma clínico, há a sensação de formigamento, queda de pelos e perda da sensibilidade do local lesionado. MATERIAIS E MÉTODOS: O processo de formulação do trabalho se deu mediante a busca de literaturas científicas. RESULTADOS: Conforme o Ministério da Saúde/SVS, banco nacional de dados do Programa de Controle de Hanseníase, disponível no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN (2016); no território brasileiro foi registrado entre 2001 a 2012, 513.047 novos casos de hanseníase, predominantemente na região Nordeste com 200.302 casos, correspondendo a 39,04% dos casos no território nacional. CONCLUSÕES: O estudo mostra que mesmo com tanta acessibilidade as informações e tratamento, a população é muito resistente, dificultando as estratégias de combate da doença, o que tem feito com que o controle viesse a ser o objetivo principal do Ministério da Saúde (MS) no Brasil, para o que representa um problema de saúde pública.
Palavras-Chave: Brasil. Saúde Pública. Hanseníase.