As emulsões de petróleo em água são naturais dos processos de extração de petróleo, principalmente quando há a utilização de injeção de água para recuperação do petróleo. Essas emulsões podem causar corrosão nos dutos de transporte, e caso passem para a refinaria, diminuem a qualidade de alguns produtos. Além dos prejuízos provocados as indústrias, a concentração de óleo presente nos resíduos industriais é regulamentada pelo CONAMA, que estabelece uma concentração média mensal de óleo de 29 mg/L nas águas residuais, e diária de 42 mg/L. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi a desemulsificação da emulsão O/A de água produzida através da adição de tensoativos não-iônicos. Na primeira etapa do trabalho foi realizada a síntese de emulsões O/A, com teor de 10%, através da agitação mecânica. Para o processo de quebra da emulsão pelo método termoquímico foram utilizados três tensoativos não-iônicos. Como a água de produção possui sal proveniente da composição da formação rochosa do reservatório, foi estudado a quebra da emulsão na presença de 1,5%, em peso, de NaCl. Os resultados obtidos mostraram que a melhor quebra de emulsão se deu para o nonilfenol 1,8 EO com 62,5% de eficiência de separação. Conclui-se que a eficiência de quebra foi significativa para valores de concentração de tensoativos abaixo da CMC e que o HLB (Hidrophilic Lipophilic Balance) do tensoativo utilizado é adequado para o processo de quebra.