INTRODUÇÃO:A Política Nacional de Atenção Básica tem por finalidade o desenvolvimento de um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção, proteção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Em uma sociedade onde existe um grande número de pessoas idosas e/ou em processo de envelhecimento, faz-se necessário desenvolver ações voltadas a esse grupo etário que visem à promoção da saúde. Na perspectiva da atenção básica, devem ser inseridos os grupos de convivência como proposta de promoção à saúde, que favorecem a participação dos idosos afastando a solidão e propiciando amizades, resgatando valores pessoais e sociais, bem como o suporte social que é um fator importante para eles. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem, sobre uma ação em um grupo de convivência para idosos, em Santa Cruz, RN. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem no período de 13 a 22 de novembro. As atividades foram desenvolvidas com idosos que estão incluídos no programa Hiperdia e participam do grupo de idosos “Amigos de Fé” em uma Unidade de Saúde da Família, em Santa Cruz/RN. A experiência diz respeito à ação que abordou os temas Andropausa e Menopausa, por meio de dinâmicas interativas e de fácil compreensão. RESULTADOS: O tema abordado neste grupo partiu da manifestação das idosas sobre a vontade de conversar sobre menopausa, assim, acrescentamos também o tema andropausa. Para isto, utilizamos a estratégia de roda de conversa, onde exploramos o conhecimento prévio deles. Em seguida realizamos uma dinâmica com balões, que continham perguntas sobre o tema; os participantes passavam o balão entre si enquanto tocava uma música, quando esta era interrompida, a pessoa que o segurava tinha que estourá-lo e responder a pergunta, porém todos participavam da discussão expondo dúvidas, angústias e experiências, assim pudemos reforçar o conhecimento gerado a partir da discussão inicial. Observamos que durante toda a dinâmica os idosos foram participativos e interativos expondo suas experiências e sentimentos acerca da menopausa e andropausa. Importante ressaltar, que nós acadêmicas, atuamos como facilitadoras, de modo que o próprio grupo interagisse e tomasse decisões sobre a atividade. Entendemos o quanto é importante o planejamento e implementação de atividades de promoção da saúde, considerando o aspecto multidisciplinar para lidar com a complexidade dessas questões e para articular os vários setores envolvidos. Percebemos que é imprescindível nos engajarmos em pesquisas sobre o assunto para que haja maior compreensão do tema e gerar subsídios para as ações de saúde. CONCLUSÃO: Quando construídos a partir de interesses comuns, os grupos de convivência propiciam um espaço possível de rede de apoio e um meio para discussão das situações vivenciadas no dia-a-dia, permitindo descobrir potencialidades e trabalhar a vulnerabilidade, elevando a autoestima. É de grande relevância o estudo de temas como este para compreendermos como podemos abordá-lo por meio da estratégia de grupo de convivência. Assim, a experiência colaborou para a nossa formação profissional, mostrando um novo caminho para a realização de ações de promoção a saúde