Tendo em vista as novas descobertas de reservas de petróleo e a grande demanda desta matéria-prima em escala mundial, é necessária a melhoria dos métodos de recuperação existentes e a criação de novos com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva de cada poço de petróleo. Dentre as principais alternativas utilizadas na recuperação do petróleo, o uso de biossurfactante aponta como uma técnica promissora, pois se trata de uma tecnologia de baixo impacto ambiental e, devido às regulamentações mais rigorosas do meio ambiente, influencia na substituição dos seus homólogos químicos. A composição e as características dos biossurfactantes produzidos por microrganismos são influenciadas pela natureza das fontes de carbono e nitrogênio utilizadas, assim como pela presença de fósforo, ferro, manganês e magnésio no meio de produção. Para obtenção de grande quantidade de biossurfactante é de fundamental importância o estudo dos requerimentos nutricionais e das condições do processo. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes fontes de nitrogênio quanto à produção de biossurfactantes. Foi utilizada cepa de Pseudomonas aeruginosa isolada de solo de posto de gasolina. Os ensaios para avaliação do crescimento microbiano e do potencial de emulsificação com diferentes óleos foram realizados utilizando o meio sintético, composto por: KH2PO4 (3g/L), K2HPO4(7g/L), fonte de nitrogênio (1g/L), MgSO4.7H2O (0,2g/L), Glicose (10g/L), a 30°C e 200 rpm por 96 horas. O melhor resultado foi obtido com o sulfato de amônio cresceu até 2,8 g/L e reduziu 53,63% a tensão superficial da água.