Resumo: As prisões brasileiras são cruéis, insalubres e desumanas. As celas estão sempre superlotadas, onde os apenados convivem com lixo, vazamento de esgoto, ratos e um cheiro insuportável de suor, fezes e mofo. Para melhorar a qualidade de vida desses presos, bem como criar facilidades para inclusão social por meio do trabalho verde, alguns gestores do sistema prisional estão buscando, nos paradigmas de sustentabilidade, alternativas para um desenvolvimento prisional sustentável. Assim, focando nesse novo modelo de cárcere e natureza, o presente estudo aborda a educação ambiental como ações e metas de sustentabilidades desenvolvidas no cotidiano carcerário. Apesar do conceito de sustentabilidade ser discutido e empregado nas diversas áreas dos conhecimentos, não se vê no mundo acadêmico um rol extenso de estudos relacionados com a temática sustentabilidade e sistema prisional. Quanto à metodologia adotada, utilizou-se o método dedutivo, apoiando-se na pesquisa bibliográfica nacional e estrangeira, compondo um estudo interdisciplinar.