HIPERTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: FATOR DE RISCO PARA FIBRILAÇÃO ATRIAL
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Contudo, os dados de estudos sobre a associação entre hipertireoidismo subclínico e consequências cardiovasculares e mortalidade são conflitantes. De fato, a interpretação desses estudos é dificultada por vários fatores metodológicos: heterogeneidade da população, diferentes regiões onde os estudos foram realizados, presença de doenças associadas, uso de medicamentos, diferentes métodos de medição de hormônios tireoidianos e TSH e uso de diferentes de co-variáveis. Assim, a relação entre a função tireoidiana anormal e os desfechos cardiovasculares permanece incerta. As estimativas de prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes com FA varia na faixa de 0 a 24%.OBJETIVOS: Realizar uma revisão da literatura sobre hipertireoidismo subclínico como condição causal para FA em idosos.METODOLOGIA: Revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Foi utilizado o título “fibrilação atrial”, texto completo, assunto principal hipertireoidismo, limite idoso e ano da publicação a partir de 2003.RESULTADO: Os indivíduos com hipertireoidismo subclínico apresentam maior incidência de FA em comparação com os indivíduos eutireoideos. Estudos mostram uma relação entre baixos níveis de TSH e incidência de FA em indivíduos idosos com hipertireoidismo subclínico endógeno, incluindo aqueles com níveis de TSH de 0,1-0,44 mU / L. Os estudos sugerem que o risco de FA em indivíduos com hipertireoidismo subclínico endógeno é maior com níveis menores de TSH, sendo mais pronunciado em pessoas com níveis de TSH menor do que 0,10 mUI / L. Os riscos para a mortalidade por FA foram maiores para o nível de TSH menor do que 0,10 mUI / L em comparação com o nível de TSH entre 0,10 e 0,44 mUI / L. 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