Introdução: O fenômeno do envelhecimento da população, resultou em diversas transformações, que refletem nas mudanças do estilo de vida, inclusive o hábito alimentar. Uma má alimentação contribui para a inadequação de consumo de nutrientes nos idosos, podendo afetar seu estado nutricional. Objetivo: Analisar a distribuição espacial da má alimentação dos idosos brasileiros em 2013. Metodologia: Estudo ecológico, tendo as 27 unidades da federação brasileiras como unidades de análise. Utilizou-se o índice de Moran local (LISA), que determina a dependência espacial dos dados com relação aos seus vizinhos Resultados e Discussão: As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, aparecem nos clusters de marcadores de alimentos não saudáveis com autocorrelação do tipo alto-alto para consumo de doces regularmente (I=0,621), consumo de refrigerantes regularmente (I=0,621), consumo de carne ou frango com excesso de gordura (I=0,358), consumo de refrigerantes açucarados (I=0,286) e consumo de substituto de refeições por sanduíches, salgados ou pizza regularmente (I=0,555). A principal influência para o aumento dessa prática, foi o avanço tecnológico, principalmente na região Sudeste, o que contribuiu para a urbanização, fazendo com que a população se adaptasse a uma vida mais moderna. Os estudos mostram que o consumo de alimentos com o perfil encontrado tem sido relacionado às DCNT, o que comprova os resultados da PNS que mostrou os piores resultados para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: Existem desigualdades espaciais de consumo alimentar em idosos, para os marcadores de alimentos não-saudáveis entre as regiões do Brasil.