Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

SOLOS, MANEJO E PROCESSOS EROSIVOS EM BREJOS DE ALTITUDE

Palavra-chaves: EROSÃO, AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE Comunicação Oral (CO) GT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

A erosão é considera uma das maiores ameaças para o desenvolvimento sustentável e capacidade produtiva da agricultura, devido o transporte de nutrientes, perda de matéria orgânica e defensivos agrícolas, causando o declínio acentuado da capacidade de troca de energias dos solos e plantas. Estimasse que cerca de 1,5 bilhões de hectares (10% da superfície terrestre), já foram irreversivelmente degradados pelos processos de erosivos. Diante da produtividade brasileira, de aproximadamente 20 milhões de t há/ano, esta pode ser reduzida a zero ou tornar-se extremamente cara, devido à degradação induzida pela erosão. Discutir e corrigir manejos inadequados são extremamente importantes, uma vez que há estimativas de que humanidade chegue a 8,9 bilhões de habitantes até 2050. O que significa mais alimentos, segurados pelos três gigantes do mundo agrícola: Colheitas - 77% do alimento do mundo, principalmente em grãos (trigo, arroz e milho); Pastagens - 16%, carnes; e Recursos pesqueiros - 7%. Diante do exposto, essa pesquisa teve por objetivos: analisar as características pedológicas, edafológicas e as práticas agrícolas implementadas num ambiente de brejo de altitude em degradação, especificamente no recorte espacial do distrito Usina Santa Maria, em Areia-PB. Como resultados, a declividade da área tem uma variação entre superfícies suave-onduladas (4-8%) a escarpadas (>75%). As áreas de forte declive corroboram com a problemática de erosão hídrica do solo (Argissolo vermelho-amarelo eutrófico), que se acentua ainda mais com os níveis pluviométricos (1200-1300mm/8-9 meses de chuva orográfica) da área. A morfologia nessas áreas apresenta morros dissecados e vales em forma de U,com geologias da Formação Serra dos Martins (FSM) nos topos ou cumes, encaixados em Suítes intrusivas, que formam as vertentes ou taludes sob condições climáticas úmidas, condicionando topos planos e mesetados e vertentes íngremes. Devido o plantio nessas áreas, há uma maior propagação da erosão devido o corte dos taludes, que além da gravidade, obedecem às estimativas de perdas de solo por escoamento superficial (erosão hídrica), formando laminas, sulcos e buracos que criam e alargam canais de drenagem, acarretando impactos ambientais de grande proporção.

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