A cultura do meloeiro se destaca como uma das principais frutas exportadas pelo agronegócio brasileiro e um dos aspectos importantes para esse destaque é a qualidade pós-colheita dos frutos. Para obter boa produção e a qualidade exigida, os produtores utilizam cada vez mais novas tecnologias. Dentre essas tecnologias, têm surgido várias teorias defendendo o uso de bioestimulantes. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência de bioestimulantes na produtividade do melão Amarelo 'Goldex em resposta a diferentes doses e produtos. O experimento foi conduzido em condições de campo na empresa Dina Dinamarca Indústria Agrícola LTDA., no município de Mossoró/RN. A cultivar testada foi ‘Amarelo Goldex’. O delineamento experimental utilizado foi DBC, onde os tratamentos para a cultivar foram constituídos de dois bioestimulantes (Isabion e Quantis) e duas testemunhas, uma testemunha absoluta (sem aplicação de bioestimulante) e outra com aplicação do Crop-set® (padrão do produtor), com 4 repetições cada. Para os produtos Isabion e Quantis, foram utilizadas as dosagens de 250 mL/ha, 500 mL/ha, 1000 mL/ha e 2000 mL/ha e para o Crop-set foi utilizada a dosagem recomendada de 1000 mL/ha. Em cada tratamento, foram avaliadas as seguintes características: produtividade, massa do fruto, cavidade interna, espessura da polpa, firmeza. A produtividade não foi influenciada pelo uso dos bioestimulantes. O tratamento sem bioestimulante proporcionou maior firmeza para a cultivar ‘Amarelo Goldex’. A dose recomendada para a cultivar ‘Amarelo Goldex’ foi de 250mL/ha para os produtos Isabion e Quantis.