A pimenta malagueta (Capsium frutescens) é considerada uma especiaria de maior consumo no mundo, presente na mesa dos consumidores por mais de 500 anos. Além de serem consumidas in natura, as pimentas abastecem a agroindústria e podem ser processadas e utilizadas em várias linhas de produtos como: condimentos, molhos, pó, desidratados e cosméticos. No entanto, não existem experiências com pequenos produtores no sertão pernambucano, desta forma, avaliou o desenvolvimento de pimenteiras propagadas sexuada e assexuadamente, visando encontrar a forma mais eficiente, econômica e rápida de obtenção das mudas. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) no período de 30 de setembro a 30 de novembro de 2015, na região do semiárido brasileiro, de vegetação caatinga. As estacas e as sementes foram colocadas em vasos de plástico, com areia e esterco bovino curtido na proporção de 2:1 e cobertura morta. As avaliações ocorreram a cada 15 dias, com análise do número de folhas, altura das plantas e surgimento das flores. Durante os três meses de experimento não houve qualquer sinal de possível florescimento das mudas advindas da semeadura, já com as estacas o florescimento ocorreu logo na primeira quinzena. A propagação por sementes foi lenta e as mudas por estacas promoveram maior precocidade no desenvolvimento da fase reprodutiva. Desta forma, para obtenção de mudas de pimenta tipo ornamental não são necessários altos investimentos na compra de materiais, tanto para instalação como também para manutenção nos locais de reprodução de plantas.