Através da lixiviação dos nutrientes ocasionados por chuvas intensas em solos de textura arenosa ocorre alterações na fertilidade dos solos. Aquele é um processo que consiste na lavagem superficial dos sais minerais para as camadas mais profundas do solo, se configurando assim como um dos principais mecanismos de perda de P e K. O objetivo deste trabalho, foi quantificar a perda de P e K em um solo arenoso sob diferentes simulações de chuvas em laboratório. Utilizou-se um NEOSSOLO Regolítico coletado no município de Esperança, que foi submetido a diferentes lâminas de precipitação em coluna de solo no laboratório, após, determinou-se os teores de fósforo e potássio no lixiviado. O teor de fósforo deslocado tendeu a aumenta conforme o aumento da chuva até se manter constante na lâmina de 60 mm. A dinâmica de deslocamento do potássio diferiu dos resultados encontrados para o fósforo, os sais de potássio tem alta solubilidade, e se movimenta, com facilidade, verticalmente. O teor do nutriente lixiviado foi bem superior aos encontrado para fósforo, bem como a sua cinética de movimentação no solo diferiu deste outro nutriente, onde o teor de potássio aumentou conforme aumentou a lâmina de precipitação. Nota-se desta forma, a susceptibilidade do solo a perde nutrientes via lixiviação, vindo a diminuir a sua fertilidade tendo como consequência a necessidade de se repor estes nutrientes, através das adubações, bem como o potencial poluídos que o fosforo apresenta eutrofizando os rios e cursos d’águas. É possível destacar também, o prejuízo que em uma única chuva, com intensidades diferentes, pode ocasionar para o agricultor em termo de valor monetário. A quantidade de potássio lixiviado aumentou conforme aumento da lâmina de precipitação, tendo a lamina de 60 mm maior potencial de lixiviar o K. A lixiviação do fósforo se estabilizou na lamina de 40 mm, sendo esta lâmina com maior potencial de lixiviar o P.