Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

FITOECOLOGIA DOS BREJOS DO SERTÃO PARAIBANO: UM ESBOÇO INICIAL

Palavra-chaves: FLORESTAS DE ALTITUDE, PARAÍBA, SERTÃO Pôster (PO) GT 09 - Espaços, paisagens e territórios no semiárido
"2016-11-09 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 23831
    "edicao_id" => 50
    "trabalho_id" => 78
    "inscrito_id" => 1423
    "titulo" => "FITOECOLOGIA DOS BREJOS DO SERTÃO PARAIBANO: UM ESBOÇO INICIAL"
    "resumo" => """
      No domínio do semiárido brasileiro, os remanescentes florestais de altitude, disjuntos da Mata Atlântica, são encontrados nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Estes remanescentes estão estabelecidos em serras, inselbergs e maciços isolados em cotas acima de 400m, onde ficam expostos aos ventos úmidos  que conseguem chegar ao semiárido, formando uma paisagem de exceção. Os chamados jardins suspensos do Sertão; brejos de altitude; ou simplesmente brejos, que se refere ao acidente geográfico orográfico. \r\n
      Os brejos são cercados por caatinga, mas já formaram um único bloco de floresta úmida. A hipótese mais aceita sobre a origem desse ecossistema está associada a variações climáticas durante o Pleistoceno. Durante as interglaciações (clima mais úmido), a floresta atlântica teria penetrado nos domínios da Caatinga. Ao retornar nas glaciações à sua distribuição original, na região costeira, ilhas dessas florestas permaneceram em locais de microclima favorável influenciável pela altitude. Assim com o intuito de abordar as diferenciações paisagísticas do sertão paraibano e servindo de apoio às medidas de conservação e proteção ao patrimônio ambiental, em situação de risco ecológico abusivo, esta pesquisa teve por objetivos: espacializar e caracterizar aplainamentos iniciais da fitoecologia dos brejos do sertão paraibano. Mesmo formando uma paisagem de exceção, que constata a biodiversidade do domínio semiárido brasileiro, ao verificar as variações de tonalidades das clorofilas e usos da terra, ficam perceptíveis pressões antrópicas diversas, além de um quadro de fragmentação florestal em todas as áreas. Esses resultados corroboram com os do levantamento realizado pelo Núcleo de Biodiversidade da Universidade Federal de Pernambuco, que indicam que dos  18.569Km² de Brejos existentes em 1970 no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, restam apenas 2.626Km². Em quase meio século, 85% dessas áreas foram destruídas. Inicialmente é possível aplainar que as regiões fitoecológicas das áreas de brejo do sertão paraibano, naturalmente, seriam florestas estacionais e em casos isolados, sub-montanas ou montanas. Porém, devido ao mau uso da terra, que tem ocasionado fragmentação e insularização florestal, que possibilitam alterações ambientais com diferenciações microclimáticas, tem se percebido uma regeneração com espécies basicamente da floresta seca (Caatinga). Esta observação pode indicar uma alteração da fitogeografia nesses locais, pela diminuição de espécies da floresta úmida.
      """
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 09 - Espaços, paisagens e territórios no semiárido"
    "palavra_chave" => "FLORESTAS DE ALTITUDE, PARAÍBA, SERTÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA9_ID1423_23092016000832.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:09"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "AILSON DE LIMA MARQUES"
    "autor_nome_curto" => "AILSON MARQUES"
    "autor_email" => "marques.ailsonl@gmail.com"
    "autor_ies" => "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA (UNIPÊ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016"
    "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png"
    "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 23831
    "edicao_id" => 50
    "trabalho_id" => 78
    "inscrito_id" => 1423
    "titulo" => "FITOECOLOGIA DOS BREJOS DO SERTÃO PARAIBANO: UM ESBOÇO INICIAL"
    "resumo" => """
      No domínio do semiárido brasileiro, os remanescentes florestais de altitude, disjuntos da Mata Atlântica, são encontrados nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Estes remanescentes estão estabelecidos em serras, inselbergs e maciços isolados em cotas acima de 400m, onde ficam expostos aos ventos úmidos  que conseguem chegar ao semiárido, formando uma paisagem de exceção. Os chamados jardins suspensos do Sertão; brejos de altitude; ou simplesmente brejos, que se refere ao acidente geográfico orográfico. \r\n
      Os brejos são cercados por caatinga, mas já formaram um único bloco de floresta úmida. A hipótese mais aceita sobre a origem desse ecossistema está associada a variações climáticas durante o Pleistoceno. Durante as interglaciações (clima mais úmido), a floresta atlântica teria penetrado nos domínios da Caatinga. Ao retornar nas glaciações à sua distribuição original, na região costeira, ilhas dessas florestas permaneceram em locais de microclima favorável influenciável pela altitude. Assim com o intuito de abordar as diferenciações paisagísticas do sertão paraibano e servindo de apoio às medidas de conservação e proteção ao patrimônio ambiental, em situação de risco ecológico abusivo, esta pesquisa teve por objetivos: espacializar e caracterizar aplainamentos iniciais da fitoecologia dos brejos do sertão paraibano. Mesmo formando uma paisagem de exceção, que constata a biodiversidade do domínio semiárido brasileiro, ao verificar as variações de tonalidades das clorofilas e usos da terra, ficam perceptíveis pressões antrópicas diversas, além de um quadro de fragmentação florestal em todas as áreas. Esses resultados corroboram com os do levantamento realizado pelo Núcleo de Biodiversidade da Universidade Federal de Pernambuco, que indicam que dos  18.569Km² de Brejos existentes em 1970 no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, restam apenas 2.626Km². Em quase meio século, 85% dessas áreas foram destruídas. Inicialmente é possível aplainar que as regiões fitoecológicas das áreas de brejo do sertão paraibano, naturalmente, seriam florestas estacionais e em casos isolados, sub-montanas ou montanas. Porém, devido ao mau uso da terra, que tem ocasionado fragmentação e insularização florestal, que possibilitam alterações ambientais com diferenciações microclimáticas, tem se percebido uma regeneração com espécies basicamente da floresta seca (Caatinga). Esta observação pode indicar uma alteração da fitogeografia nesses locais, pela diminuição de espécies da floresta úmida.
      """
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 09 - Espaços, paisagens e territórios no semiárido"
    "palavra_chave" => "FLORESTAS DE ALTITUDE, PARAÍBA, SERTÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV064_MD4_SA9_ID1423_23092016000832.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:09"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:17"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "AILSON DE LIMA MARQUES"
    "autor_nome_curto" => "AILSON MARQUES"
    "autor_email" => "marques.ailsonl@gmail.com"
    "autor_ies" => "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA (UNIPÊ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais I CONIDIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2016"
    "edicao_logo" => "5e4a0993d086e_17022020003339.png"
    "edicao_capa" => "5f184b878a264_22072020112159.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-11-09 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

No domínio do semiárido brasileiro, os remanescentes florestais de altitude, disjuntos da Mata Atlântica, são encontrados nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Estes remanescentes estão estabelecidos em serras, inselbergs e maciços isolados em cotas acima de 400m, onde ficam expostos aos ventos úmidos que conseguem chegar ao semiárido, formando uma paisagem de exceção. Os chamados jardins suspensos do Sertão; brejos de altitude; ou simplesmente brejos, que se refere ao acidente geográfico orográfico. Os brejos são cercados por caatinga, mas já formaram um único bloco de floresta úmida. A hipótese mais aceita sobre a origem desse ecossistema está associada a variações climáticas durante o Pleistoceno. Durante as interglaciações (clima mais úmido), a floresta atlântica teria penetrado nos domínios da Caatinga. Ao retornar nas glaciações à sua distribuição original, na região costeira, ilhas dessas florestas permaneceram em locais de microclima favorável influenciável pela altitude. Assim com o intuito de abordar as diferenciações paisagísticas do sertão paraibano e servindo de apoio às medidas de conservação e proteção ao patrimônio ambiental, em situação de risco ecológico abusivo, esta pesquisa teve por objetivos: espacializar e caracterizar aplainamentos iniciais da fitoecologia dos brejos do sertão paraibano. Mesmo formando uma paisagem de exceção, que constata a biodiversidade do domínio semiárido brasileiro, ao verificar as variações de tonalidades das clorofilas e usos da terra, ficam perceptíveis pressões antrópicas diversas, além de um quadro de fragmentação florestal em todas as áreas. Esses resultados corroboram com os do levantamento realizado pelo Núcleo de Biodiversidade da Universidade Federal de Pernambuco, que indicam que dos 18.569Km² de Brejos existentes em 1970 no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, restam apenas 2.626Km². Em quase meio século, 85% dessas áreas foram destruídas. Inicialmente é possível aplainar que as regiões fitoecológicas das áreas de brejo do sertão paraibano, naturalmente, seriam florestas estacionais e em casos isolados, sub-montanas ou montanas. Porém, devido ao mau uso da terra, que tem ocasionado fragmentação e insularização florestal, que possibilitam alterações ambientais com diferenciações microclimáticas, tem se percebido uma regeneração com espécies basicamente da floresta seca (Caatinga). Esta observação pode indicar uma alteração da fitogeografia nesses locais, pela diminuição de espécies da floresta úmida.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.