A combinação de um processo oxidativo avançado (POA) com processos físico-químicos convencionais aplicados ao tratamento da água de um manancial eutrofizado é uma solução tecnológica eficaz e segura na potabilização da água contaminadas com cianotoxinas. O presente trabalho faz uma revisão de estudos recentes sobre o tratamento convencional e avançado da água para consumo humano, referentes à remoção de microcistina-LR de reservatórios de abastecimento público do semiárido paraibano, com crescimento excessivo da cianobactéria Microcystis aeruginosa comprovadamente produtora da cianotoxina citada. São avaliadas as eficiências dos processos de fotocatálise homogênea e heterogênea e descritos seus fundamentos assim como se discutem os mecanismos de degradação de contaminantes orgânicos. As principais vantagens das técnicas analisadas são a alta eficiência de degradação das cianotoxinas e de compostos orgânicos recalcitrantes, assim como a simplicidade de aplicação. Dentre suas limitações citam-se a necessidade de construção de reatores em escala real e os custos com energia. Conclui-se que os processos oxidativos são economicamente viáveis e constituem práticas alternativas sustentáveis e seguras para o tratamento de água contaminadas com compostos tóxicos, entre eles a cianotoxina microcistina-LR, que por não ser completamente eliminada no tratamento convencional, podendo permanecer na água distribuída e causar danos no sistema nervoso e no fígado entre outros órgãos, originar tumores e até ser causa de morte.