Dentre os inúmeros problemas existentes na cultura do meloeiro, está à dependência de insumos fertilizantes. O Lithothamnium (Lit.) se apresenta como uma fonte alternativa de Cálcio e Magnésio. O presente trabalho objetivou estudar o efeito de diferentes formulações e doses de Lithothamnium no desenvolvimento de mudas de meloeiro. O experimento foi realizado no período de janeiro a maio de 2014, em casa-de-vegetação, pertencente ao Departamento de Ciências Vegetais (DCV) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Campus Mossoró – RN. Foram utilizadas sementes de melão da cv. ‘Gladial’, semeadas em recipientes plásticos com capacidade 0,5 Kg com substrato orgânico. Este foi conduzido obedecendo a um delineamento inteiramente casualizado, contendo dez tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: T1-test.; T2, T3, T4 – Lit. suspensão concentrada - SC nas doses 10, 20, 30 L/ha, respectivamente; T5-Nit. de cálcio + aminoácidos 5L/ha; T6, T7, T8 – Lit. em nanopartículas nas doses 1, 5, 10 Kg/ha, respectivamente; T9 –Lit. Pó-micronizado, na dose de 50 Kg/ha e T10- Quantis 10L/ha. Após 15 dias da semeadura, o experimento foi desmontado e avaliado as seguintes variáveis: tamanho da plântula (cm), comprimento da raiz (cm), peso da parte aérea (g), peso da raiz (g) e peso seco da raiz (g). As formulações de Lithothamnium em nanopartículas e em suspensão concentrada foram mais efetivas em relação ao pó-micronizado, nas variáveis estudadas. O tratamento T6 diferiu estatisticamente mediante Tukey a 5% de probabilidade dos demais tratamentos para as variáveis: altura de planta (AP), peso fresco da parte aérea (PFPA) e peso fresco da raiz (PFR). A aplicação de Lithothamnium em nanopartículas e em suspensão influenciaram positivamente no desenvolvimento das mudas de meloeiro.