O ambiente educacional tem acentuado no tempo presente novos conceitos e práticas para dar respostas às crianças e jovens em situação de deficiência e àqueles vulneráveis e sujeitos a outros tipos de segregação. A estes grupos podem ser associados os de gênero, raça-etnia, deficiências (físicas, cognitivas, sensoriais), adolescentes infratores, entre outros. As políticas educacionais que valorizam e pregam o acesso universal e democrático a todos, proporcionaram grande mobilidade de pessoas, a ampliação da escolarização obrigatória e uma diversidade de público que leva a arguir o atual papel e função da escola. Os conceitos que surgiram desde a década de 1960, como o de normalidade e integração, são agora questionados se de fato atendem a atual configuração que coloca em pauta, dentro do ambiente escolar, temas como inclusão e ressocialização. A educação, apesar dos diferentes modos de abordá-la e de ser definida de muitas formas, ratifica cada vez mais o seu papel socializador. Esta compreensão se faz necessária para que os referidos termos não sejam usados aleatoriamente, fora do real contexto ou tenham seu verdadeiro significado etimológico esmaecido. Destarte, neste artigo, a proposta consiste em analisar os conceitos e aplicabilidade dos termos Integração, Inclusão e Ressocialização dentro do contexto das Políticas e Práticas educacionais, além de compreender as atuais políticas de inclusão no Brasil e suas perspectivas para a escola inclusiva e ressocializadora. No desenvolvimento do artigo, discute-se além dos conceitos, o processo histórico do surgimento destes termos e como estão associados à seara educacional. O presente texto consiste em uma pesquisa qualitativa e é resultado de um levantamento bibliográfico.