SOARES, Adriana Raquel Araújo Pereira et al.. Participação do cuidador no bem estar do idoso. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/2048>. Acesso em: 22/11/2024 16:02
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um dos grandes medos da sociedade contemporânea, já que após os 40 anos de idade pode existir um declínio funcional fisiológico que se acentua ao longo da vida e que pode ser influenciado por diversos fatores como físicos, orgânicos, genéticos, hábitos de vida, meio-ambiente. Sabe-se que, no Brasil, existe uma grande escala de pessoas idosas que precisam de cuidados de saúde, mas que não necessariamente disponibilizam de pessoas da área para exercer esse papel, sendo este realizado por inúmeras pessoas, sejam elas, familiares, amigos ou até mesmo pessoas desconhecidas. Estes indivíduos podem ser denominados cuidadores, os quais fazem parte da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que definem o cuidador como um indivíduo que cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer de cada idoso. OBJETIVO: Discorrer sobre a participação do cuidador no bem estar do idoso. METODOLOGIA: Revisão sistemática, constituindo-se numa pesquisa bibliográfica, onde foi realizada uma coleta de dados nas bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE no período de 2008 a maio de 2013, utilizando-se produções científicas existentes sobre o tema, onde utilizou-se os seguintes descritores: “idoso, cuidador, saúde”. RESULTADOS: Pode-se verificar que o cuidador prestará serviços de saúde a indivíduos idosos independentemente da patologia, do local onde se encontra (podendo estar em sua residência, em uma unidade hospitalar ou qualquer outro ambiente) sendo este, um serviço remunerado ou não. Por este fato o cuidador renuncia a sua vida pessoal e sofre imposição das circunstâncias para assumir esse papel, podendo levar a complicações físicas, mentais e emocionais, perda da liberdade e/ou sobrecarga de cônjuges, com o intuito de preservar o bem estar físico e emocional do idoso debilitado. CONCLUSÃO: A partir do estudo realizado, foi possível adquirir um conhecimento prévio sobre o processo do envelhecimento de cada individuo e com isso a importância do papel do cuidador, promovendo um cuidado integrado e qualificado para o idoso dependente, assegurando, assim, a autonomia e independência do idoso, como também o envelhecer saudável.