INTRODUÇÃO: A gripe é uma das doenças respiratórias que mais acometem o homem, sendo causada pelo “Mixovirus influenzae”. Ocorre mundialmente como surto localizado ou regional, em epidemia e também como pandemia. Este vírus provoca uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. Podendo causar pneumonia e levar a morte. Apesar de freqüentemente apresentar a imagem de uma doença benigna, a gripe é uma doença potencialmente grave, que mata milhares de pessoas todos os anos. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão de idosos à vacina influenza e elencar as principais queixas que os mesmos alegam para não tomar as campanhas anuais de vacinação contra a gripe. METODOLOGIA: Esta pesquisa é de abordagem quantitativa, exploratória, descritiva e transversal, onde foram analisados os dados vacinais de 2010-2012, no município de Barra de Santana-PB-Brasil, com uma população de 8.205 habitantes, dos quais 1.175 são idosos, com área geográfica de 369.290 km2, localizado na região do cariri, sendo uma população predominantemente rural. A pesquisa foi realizada com dados do DATASUS e entrevista com os vacinadores, enfermeiros e a coordenadora do PNI das 4(quatro) equipes da ESF (estratégia saúde da família), em que foi questionado o seguinte ponto: “quais as principais queixas que os idosos alegam para não tomar a vacina”. Esses dados foram colhidos no período de novembro a dezembro de 2012. RESULTADOS: Verificou-se que em 2010 foram vacinados 79,23% da população alvo, não atingindo o mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 80%, já em 2011 esse número foi de 87,83% e em 2012 73,98%. Embora, que em 2011 tenha sido atingindo a meta mínima, 12,17% dos idosos ficaram sem a vacina. Os principais motivos da não adesão à campanha foram: a crença que a vacina não protege contra a gripe; o medo da agulha; causa impotência sexual; causa mal estar generalizado; e, há quem diga que “a vacina leva à morte, pois o Estado quer diminuir os gastos com a aposentadoria”; “quando tomo a vacina, tenho uma gripe forte”. É bom salientar que a grande maioria dos que se recusam são analfabetos e residem na zona rural. Sendo assim, um grande número de idosos, por falta de informação, deixam de tomar a vacina. CONCLUSÃO: Foi possível observar que apenas as informações divulgadas pelas propagandas na TV, rádio, cartazes e panfletos sobre a vacina, não é o suficiente para convencer essa grande massa populacional. Falta um maior empenho por parte dos gestores locais e profissionais de saúde do município, para desmistificar esses mitos que muitos idosos ainda têm como verdadeiros. Essas informações devem ser de forma que atinjam as necessidades e peculiaridades de cada um.