O presente trabalho tem o objetivo de discutir as principais contribuições da Psicologia Histórico-Cultural de Lev S. Vygotsky, da Psicogênese da Pessoa Completa de Henri Wallon e dos pressupostos da Teoria do Apego de John Bowlby para a compreensão sobre o desenvolvimento atípico, nomeadamente, da criança que apresenta o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para este momento de reflexão sobre estas perspectivas teóricas, nos propomos estudar, refletir e analisar brevemente, o desenvolvimento e o processo de escolarização destes sujeitos em instituições escolares de caráter formal, considerando a criança com TEA como parâmetro de si mesma para desenvolver-se e levando em conta os marcos legais que mobilizam os direitos da pessoa com deficiência à inclusão escolar e social. Realizamos uma compilação dos textos estudados para obtermos maiores informações e para compreendermos a concepção de sujeito adotada no presente texto, as mudanças na própria estrutura educacional e social, bem como o entendimento de que a criança com TEA é sujeito de direitos. Assim, percebemos que analisar os pressupostos da Teoria do Apego de John Bowlby, as contribuições da Psicologia Histórico-Cultural fundamentada no método do materialismo histórico e dialético encontrado em Lev S. Vygotsky e em Henri Wallon, possibilita o desenvolvimento do homem unilateral, daquele que teve o seu desenvolvimento dificultado em razão da deficiência de ordem intelectual, motora, visual ou auditiva. Concluímos ressaltando a importância de a instituição escolar proporcionar em todos os níveis de ensino que se adiante ao desenvolvimento da criança com deficiência, e possibilite um currículo acessível com práticas pedagógicas que contemplem e estimulem o desenvolvimento e a aprendizagem da criança com TEA.