A universidade através dos estudos sobre movimentos sociais e organizações afins, possibilita um olhar mais amplo no que se refere à educação como uma prática que se estabelece em diversas instâncias da sociedade, isto é, a educação não se desenvolve única e exclusivamente no espaço escolar, mas também em movimentos sociais, Organizações Não Governamentais (ONGs), e outros. Partindo da concepção de que estamos em constante processo de aprendizagem, como seres que através de uma relação recíproca ensinam e aprendem num movimento contínuo, pretendemos fazer uma reflexão sobre o movimento social do campo, absorvendo seus ensinamentos que transcendem a ideia do senso comum de luta pela terra como também luta pela liberdade. Tendo assim como campo empírico o Movimento Sem Terra MST (Normandia–Caruaru–PE). A base do pensamento teórico deste trabalho é ARROYO (2004 e 2014), Secad/MEC (2007) CALDART (2014), LAGE (2007), CURY (2008), SAVIANI (2010), LIBANEO (2003) DIDONET (2006). BATISTA e ODELIUS (1999). SANTOS (2001). LEITE (1999). LDB (1996). HORN (2004) BEZERRA (1999) CHAVES (2011). Mediante a perspectiva destes autores buscaremos ampliar nosso olhar quanto às lutas e conquistas do movimento social do campo, tentaremos compreender como a educação é direcionada ao campo e como vem sendo desenvolvida, e observar o que ela proporciona aos integrantes da Normandia, considerando neste processo as relações Inter geracionais. Lançaremos nosso olhar, também, para as contribuições que esta educação proporciona na perspectiva de motivar os alunos a valorização do ambiente campesino.