LIMA, Jhohn Elder Nóbrega De et al.. Farmacologia aplicada aos distúrbios do movimento. Anais I CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/19183>. Acesso em: 22/11/2024 22:14
Os distúrbios do movimento caracterizados por hipercinesais eram antes considerados de natureza psicogênica, ou seja, não se encontravam lesões ou alterações neuroquímicas conhecidas, porém, hoje os agentes responsáveis podem ser disfunções de neurotransmissores cerebrais, especialmente a dopamina, e em certos tipos o fator genético pode ser relevante, ou ainda, podem ser induzidos por drogas. Os principais tipos são os tremores, distonias e coréias, a doença mais comum manifestada por tremores, é a doença de Parkinson. Estes distúrbios acometem principalmente o sexo feminino, numa variável de 37 a 50 anos. Já os distúrbios induzidos por drogas, acometem mais pacientes que se habilitam ao uso constante de classes de fármacos, como: antieméticos, neurolépticos, anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, entre outras classes. Essas classes geralmente bloqueiam os receptores dopaminérgicos, que junto com determinadas doses podem desencadear os distúrbios. A farmacologia também estará atuando na reversão destes distúrbios. Várias classes de medicamentos são utilizadas no tratamento destes distúrbios, tais como: Anticolinérgicos, Antiparkinsonianos, Neurolépticos, Anticonvulsivantes, Corticosteróides e outros. A escolha do fármaco será de acordo com o distúrbio apresentado pelo paciente. O estudo de tratamentos farmacológicos dos distúrbios do movimento é de grande relevância, pois a incidência destes distúrbios está cada vez maior, com isso, o presente estudo apresenta complexidade sobre o tema, visando adquirir conhecimentos fundamentais na prática clínica de muitos profissionais da saúde.