O crescimento nos casos de gravidez precoce entre adolescentes, bem como das doenças sexualmente transmissíveis estão entre os assuntos mais abordados atualmente. A adoção por parte dos adolescentes de hábitos de vida sexual saudáveis implica no conhecimento das atitudes que são responsáveis por torná-los mais vulneráveis aos problemas relacionados a sexualidade. O papel da educação sexual na escola se insere na articulação de momentos no interior da sala de aula ou no âmbito comunitário que promovam a prevenção e assim reduzam a vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez precoce e ao risco de desenvolvimento das DST/AIDS. Nesse sentido o objetivo deste artigo foi relatar a experiência de graduandos de enfermagem com a prática de educação em saúde na escola com a temática puberdade com crianças de 10 à 13 anos de idade. Uma ação educativa em saúde foi implementada com o objetivo de informar e sensibilizar as crianças acerca do tema, explicitando os principais assuntos decorrentes das transformações que ocorrem no corpo e dirimindo as eventuais dúvidas. A aprendizagem das crianças foi avaliada por meio de gincanas (perguntas e respostas) com prêmios, posteriormente um desenho foi proposto para a observação da compreensão do assunto por parte dos alunos e ao final uma explanação geral foi realizada pelos graduandos. A importância de se criar momentos de problematização dos assuntos que se relacionam a saúde, dá-se na transformação da realidade, uma vez que, o conhecimento sofre ressignificação individual e responsabiliza-se pela mudança das práticas que culmina na redução dos problemas de saúde.