Resumo: O câncer é definido como um crescimento descontrolado e anormal de células no organismo. Em razão de sua alta incidência e morbimortalidade, configura-se como um problema de saúde pública e demanda por ações de saúde e assistência social com variados graus de complexidade. O tratamento do câncer envolve a utilização de quimioterapia isolada ou em combinação com a radioterapia e/ou cirurgia. 5 Apesar de aumentar a sobrevida, a quimioterapia, bem como as terapias hormonais influenciam negativamente na qualidade de vida (QV) devido a por exemplo mal estar, fadiga dentre outros efeitos adversos. Todo o processo de tratamento traz prejuízos tanto físicos quanto emocionais para a criança, pois durante a quimioterapia ela se encontra fraca e debilitada adicionando também que o câncer confronta a criança doente e sua família com a possibilidade de morte iminente, desencadeando profundas transformações em suas vidas como é o caso do abandono escolar devido à internação para o tratamento em alguns casos. Além de afetar o estado emocional ocorre também um efeito negativo na relação familiar muitas vezes acarretado por problemas emocionais gerados com o caminhar do processo de descoberta e tratamento do câncer debilitando ainda mais a situação da criança perante o tratamento. Trabalhando a participação da família na quimioterapia, caminha-se para um processo de aceitação da criança a sua atual condição do momento enfatizando sempre a relação: tratamento, qualidade de vida e cura por meio da melhora emocional e do psicológico da mesma.