BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO SEQUENCIAL COMO FERRAMENTA AO PLANEJAMENTO AGRÍCOLA NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO SEMIÁRIDO
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De acordo com Vianna & Sentelhas (2014), estudando o risco de déficit hídrico da cultura da cana-de-açúcar em diferentes regiões do Brasil, observaram que o risco de déficit hídrico varia de acordo com a capacidade de retenção de água no solo e que a região de Petrolina-PE, apresenta maior risco à eficiência climática.\r\n O objetivo desse trabalho foi identificar e quantificar os meses com excedente e deficiência hídrica no solo através de um balanço hídrico climatológico sequencial para a região de estudo com plantio de cana-de-açúcar pertencente à Usina Agrovale. A pesquisa foi conduzida nas áreas de cultivo da Agroindústria do Vale do São Francisco – AGROVALE S.A., situada no sertão baiano, no Município de Juazeiro – BA, a uma altitude de 395 m e coordenadas geográficas de 9º 28’ 07” S e 40º 22’ 43” W. Segundo a classificação climática de KÖPPEN, a região apresenta o clima do tipo BSWh’. A temperatura média anual da região é 24,2 ºC, com média máxima de 43,6 ºC e a média das mínimas girando em torno dos 20,3 ºC. A precipitação média anual é 399 mm, variando entre 1055 e 98 mm. O balanço hídrico sequencial (BHC Sequencial) foi elaborado a partir de dados climáticos da Estação Meteorológicas da Fazenda Brasiluvas pertencente a EMBRAPA Semiárido, localizada no município de Juazeiro-BA. Realizou-se o balanço hídrico climatológico sequencial, considerando as médias mensais de temperatura e precipitação pluviométrica de uma série de anos safras (2006-2012), pelo método de THORNTHWAITE E MATHER (1955). Foi adotado o valor de 100 mm para a capacidade de água disponível no solo (CAD). 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