Artigo Anais III CONAEF

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-1235

SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Palavra-chaves: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, CONSTRUÇÃO CIVIL, OPERÁRIOS Relato de Experiência (RE) Saúde do Trabalhador
"2012-11-28 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 1435
    "edicao_id" => 5
    "trabalho_id" => 25
    "inscrito_id" => 194
    "titulo" => "SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA"
    "resumo" => "A adoção de equipamentos específicos, bem como o monitoramento constante das atividades nas mais diversas áreas profissionais, são fatores imprescindíveis para a manutenção da segurança do trabalhador. Este relato tem por objetivo descrever a experiência vivida, por mim, enquanto Técnica em Segurança do Trabalho (TST). A atividade de TST é de grande importância, haja vista sua função é a de inspecionar locais, instalações e equipamentos, observando as condições de trabalho, estabelecer normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nas instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes. Dentro deste contexto, é que surgiu a grande motivação para a realização deste relato, tendo como razão de sua apresentação neste Congresso, o compartilhar de experiências com outros profissionais. Minhas experiências que tiveram início em 2008 estendendo-se até o presente momento, estão sendo vivenciadas em quatro canteiros de obras situados em João Pessoa-PB, com um total de 69 operários, sendo 66 do sexo masculino e 03 do sexo feminino, com idade entre 18 a 54 anos. No decorrer dos anos muitas foram as minhas experiências. As facilidades encontradas são de ordem material, onde a empresa mantém em estoque uma infraestrutura de material que envolve a segurança no trabalho, o que me permite trabalhar de maneira satisfatória. Entretanto, surgem muitas das vezes dificuldades relacionadas aos operários. Estas dificuldades devem-se inicialmente ao nível de instrução, onde 7,6% são analfabetos. Assim, ao ministrar palestras e DdS (Diálogo de segurança), tenho que repetir várias vezes por dificuldade de assimilação. Para minimizar esses casos, no horário de descanso, incentivo a aprendizagem através de material didático. Porém, independentemente do nível de instrução, é comum um ou outro operário esquecer-se de usar alguns EPIs (equipamento de proteção individual), fazendo-se necessário adverti-lo verbalmente. Oriento os operários a se vacinarem contra o tétano, na medida em que eles trabalham expostos a riscos biológicos, conforme a Norma Regulamentadora–7. Para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, distribuo preservativos adquiridos no Programa Saúde da Família. Sinto-me realizada quando da observação dos avisos de segurança pelos operários, isto porque que em nenhuma das construções pude observar ocorrência de acidentes de maiores proporções. Promovo visitas técnicas ao alunado do curso TST, ministrado por escolas técnicas. É raro advertências aos operários por insubordinação ou indisciplina, fazendo com que exerçam suas funções sem prejuízos à saúde e a empresa. Sugiro o não uso de celular, haja vista o grau de risco do trabalhador ser nível 03 (muito grande), conforme a Norma Regulamentadora–4 e qualquer descuido pode ser fatal, mesmo com o uso de EPIs. Organizo festas comemorativas, onde há um congraçamento entre operários e patrões. Em conclusão, a minha vivência nas quatro construções, embora ocasionais ações que requerem minha atuação posso assegurar que, com a manutenção dos canteiros de obras com o material armazenado de forma correta, EPCs (equipamentos de proteção coletiva) bem estruturados e corretamente colocados, equipamentos com a manutenção em dia, e operários com o uso devido dos EPIs, haverá sempre segurança, saúde e higiene no setor da construção civil."
    "modalidade" => "Relato de Experiência (RE)"
    "area_tematica" => "Saúde do Trabalhador"
    "palavra_chave" => "TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, CONSTRUÇÃO CIVIL, OPERÁRIOS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => ".pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:47"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:00:10"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "HILMA DOMICIO DO NASCIMENTO CÓRDULA"
    "autor_nome_curto" => "HILMA DOMÍCIO"
    "autor_email" => "hdomicio@hotmail.com"
    "autor_ies" => "TSLIAH"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conaef"
    "edicao_nome" => "Anais III CONAEF"
    "edicao_evento" => "III Congresso Nacional de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2012
    "edicao_pasta" => "anais/conaef/2012"
    "edicao_logo" => "5e48b289e3e55_16022020001001.png"
    "edicao_capa" => "5f183f37199cd_22072020102927.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2012-11-28 23:00:00"
    "publicacao_id" => 5
    "publicacao_nome" => "Revista Conaef"
    "publicacao_codigo" => "2317-1235"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 1435
    "edicao_id" => 5
    "trabalho_id" => 25
    "inscrito_id" => 194
    "titulo" => "SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA"
    "resumo" => "A adoção de equipamentos específicos, bem como o monitoramento constante das atividades nas mais diversas áreas profissionais, são fatores imprescindíveis para a manutenção da segurança do trabalhador. Este relato tem por objetivo descrever a experiência vivida, por mim, enquanto Técnica em Segurança do Trabalho (TST). A atividade de TST é de grande importância, haja vista sua função é a de inspecionar locais, instalações e equipamentos, observando as condições de trabalho, estabelecer normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nas instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes. Dentro deste contexto, é que surgiu a grande motivação para a realização deste relato, tendo como razão de sua apresentação neste Congresso, o compartilhar de experiências com outros profissionais. Minhas experiências que tiveram início em 2008 estendendo-se até o presente momento, estão sendo vivenciadas em quatro canteiros de obras situados em João Pessoa-PB, com um total de 69 operários, sendo 66 do sexo masculino e 03 do sexo feminino, com idade entre 18 a 54 anos. No decorrer dos anos muitas foram as minhas experiências. As facilidades encontradas são de ordem material, onde a empresa mantém em estoque uma infraestrutura de material que envolve a segurança no trabalho, o que me permite trabalhar de maneira satisfatória. Entretanto, surgem muitas das vezes dificuldades relacionadas aos operários. Estas dificuldades devem-se inicialmente ao nível de instrução, onde 7,6% são analfabetos. Assim, ao ministrar palestras e DdS (Diálogo de segurança), tenho que repetir várias vezes por dificuldade de assimilação. Para minimizar esses casos, no horário de descanso, incentivo a aprendizagem através de material didático. Porém, independentemente do nível de instrução, é comum um ou outro operário esquecer-se de usar alguns EPIs (equipamento de proteção individual), fazendo-se necessário adverti-lo verbalmente. Oriento os operários a se vacinarem contra o tétano, na medida em que eles trabalham expostos a riscos biológicos, conforme a Norma Regulamentadora–7. Para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, distribuo preservativos adquiridos no Programa Saúde da Família. Sinto-me realizada quando da observação dos avisos de segurança pelos operários, isto porque que em nenhuma das construções pude observar ocorrência de acidentes de maiores proporções. Promovo visitas técnicas ao alunado do curso TST, ministrado por escolas técnicas. É raro advertências aos operários por insubordinação ou indisciplina, fazendo com que exerçam suas funções sem prejuízos à saúde e a empresa. Sugiro o não uso de celular, haja vista o grau de risco do trabalhador ser nível 03 (muito grande), conforme a Norma Regulamentadora–4 e qualquer descuido pode ser fatal, mesmo com o uso de EPIs. Organizo festas comemorativas, onde há um congraçamento entre operários e patrões. Em conclusão, a minha vivência nas quatro construções, embora ocasionais ações que requerem minha atuação posso assegurar que, com a manutenção dos canteiros de obras com o material armazenado de forma correta, EPCs (equipamentos de proteção coletiva) bem estruturados e corretamente colocados, equipamentos com a manutenção em dia, e operários com o uso devido dos EPIs, haverá sempre segurança, saúde e higiene no setor da construção civil."
    "modalidade" => "Relato de Experiência (RE)"
    "area_tematica" => "Saúde do Trabalhador"
    "palavra_chave" => "TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, CONSTRUÇÃO CIVIL, OPERÁRIOS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => ".pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:47"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:00:10"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "HILMA DOMICIO DO NASCIMENTO CÓRDULA"
    "autor_nome_curto" => "HILMA DOMÍCIO"
    "autor_email" => "hdomicio@hotmail.com"
    "autor_ies" => "TSLIAH"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conaef"
    "edicao_nome" => "Anais III CONAEF"
    "edicao_evento" => "III Congresso Nacional de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2012
    "edicao_pasta" => "anais/conaef/2012"
    "edicao_logo" => "5e48b289e3e55_16022020001001.png"
    "edicao_capa" => "5f183f37199cd_22072020102927.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2012-11-28 23:00:00"
    "publicacao_id" => 5
    "publicacao_nome" => "Revista Conaef"
    "publicacao_codigo" => "2317-1235"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 28 de novembro de 2012

Resumo

A adoção de equipamentos específicos, bem como o monitoramento constante das atividades nas mais diversas áreas profissionais, são fatores imprescindíveis para a manutenção da segurança do trabalhador. Este relato tem por objetivo descrever a experiência vivida, por mim, enquanto Técnica em Segurança do Trabalho (TST). A atividade de TST é de grande importância, haja vista sua função é a de inspecionar locais, instalações e equipamentos, observando as condições de trabalho, estabelecer normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nas instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes. Dentro deste contexto, é que surgiu a grande motivação para a realização deste relato, tendo como razão de sua apresentação neste Congresso, o compartilhar de experiências com outros profissionais. Minhas experiências que tiveram início em 2008 estendendo-se até o presente momento, estão sendo vivenciadas em quatro canteiros de obras situados em João Pessoa-PB, com um total de 69 operários, sendo 66 do sexo masculino e 03 do sexo feminino, com idade entre 18 a 54 anos. No decorrer dos anos muitas foram as minhas experiências. As facilidades encontradas são de ordem material, onde a empresa mantém em estoque uma infraestrutura de material que envolve a segurança no trabalho, o que me permite trabalhar de maneira satisfatória. Entretanto, surgem muitas das vezes dificuldades relacionadas aos operários. Estas dificuldades devem-se inicialmente ao nível de instrução, onde 7,6% são analfabetos. Assim, ao ministrar palestras e DdS (Diálogo de segurança), tenho que repetir várias vezes por dificuldade de assimilação. Para minimizar esses casos, no horário de descanso, incentivo a aprendizagem através de material didático. Porém, independentemente do nível de instrução, é comum um ou outro operário esquecer-se de usar alguns EPIs (equipamento de proteção individual), fazendo-se necessário adverti-lo verbalmente. Oriento os operários a se vacinarem contra o tétano, na medida em que eles trabalham expostos a riscos biológicos, conforme a Norma Regulamentadora–7. Para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, distribuo preservativos adquiridos no Programa Saúde da Família. Sinto-me realizada quando da observação dos avisos de segurança pelos operários, isto porque que em nenhuma das construções pude observar ocorrência de acidentes de maiores proporções. Promovo visitas técnicas ao alunado do curso TST, ministrado por escolas técnicas. É raro advertências aos operários por insubordinação ou indisciplina, fazendo com que exerçam suas funções sem prejuízos à saúde e a empresa. Sugiro o não uso de celular, haja vista o grau de risco do trabalhador ser nível 03 (muito grande), conforme a Norma Regulamentadora–4 e qualquer descuido pode ser fatal, mesmo com o uso de EPIs. Organizo festas comemorativas, onde há um congraçamento entre operários e patrões. Em conclusão, a minha vivência nas quatro construções, embora ocasionais ações que requerem minha atuação posso assegurar que, com a manutenção dos canteiros de obras com o material armazenado de forma correta, EPCs (equipamentos de proteção coletiva) bem estruturados e corretamente colocados, equipamentos com a manutenção em dia, e operários com o uso devido dos EPIs, haverá sempre segurança, saúde e higiene no setor da construção civil.

Compartilhe:

Visualização do Artigo

Infelizmente, não conseguimos localizar o arquivo para download. Mas não se preocupe, nossa equipe já foi notificada do problema e já estamos trabalhando para a resolução! Tente novamente mais tarde!

Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.