Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

LGBTFOBIA INSTITUCIONAL NO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação
"2025-12-02" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 135273
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 8776
    "inscrito_id" => 18327
    "titulo" => "LGBTFOBIA INSTITUCIONAL NO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR"
    "resumo" => "O nome, assim como o gênero, são construções culturais que determinam qual o papel social deverá ser performado. Ambos sempre são alinhados à genitália, mas nem sempre à forma como a pessoa se identifica e quer ser reconhecida na sua vida cotidiana. A pessoa é invocada pelo nome, geralmente registrado em cartório após o nascimento. Objetiva-se discutir sobre a LGBTfobia institucional praticada nos inquéritos educacionais brasileiros que não reconhecem Pessoas Trans. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. A fonte de dados foram os dados públicos dos Censos da Educação Básica e do Ensino Superior, publicados pelo Instituto Nacional de Estudos Anísio Teixeira, que apontam informações sobre matrículas e egressos. Ainda que a transexualidade não seja mais reconhecida como patologia, desde o Manual de Diagnósticos – DSM V; que haja legislação, desde 2016, que reconheça o direito do uso do nome social; que haja o Provimento nº 73/2028 que disponha sobre a alteração do prenome e do gênero nos assentamentos de nascimento e casamento; que haja a Lei nº 14382/2022 que altera o Art. 56 da Lei de Registros e permite que qualquer pessoa maior de 18 anos mude o nome os relatórios dos censos educacionais mantém a invisibilidade das Pessoas Trans quando reconhecem apenas os dois gêneros masculino e feminino, predominante da designação binaria e cisheteronormativa. Omitir a identificação de Pessoas Trans nos inquéritos educacionais brasileiros configura-se e mantém a LGBTfobia institucional, mesmo havendo todo um arcabouço jurídico que reconheça o direito à mudança de nome de forma que se adeque à performance e a forma como a pessoa se reconhece no contexto social. Considera-se que o apagamento das Pessoas Trans nos inquéritos contribui na perspectiva de impedir novas elaborações ou o melhoramento de políticas públicas já existentes, contribuindo para as iniquidades no acesso e permanência na Educação."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID18327_TB8776_23062025224822.pdf"
    "created_at" => "2025-12-08 15:50:24"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FRANCISCO RICARDO MIRANDA PINTO"
    "autor_nome_curto" => "FRANCISCO"
    "autor_email" => "francisco_pinto@ufcat.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO (UFCAT)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 135273
    "edicao_id" => 438
    "trabalho_id" => 8776
    "inscrito_id" => 18327
    "titulo" => "LGBTFOBIA INSTITUCIONAL NO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR"
    "resumo" => "O nome, assim como o gênero, são construções culturais que determinam qual o papel social deverá ser performado. Ambos sempre são alinhados à genitália, mas nem sempre à forma como a pessoa se identifica e quer ser reconhecida na sua vida cotidiana. A pessoa é invocada pelo nome, geralmente registrado em cartório após o nascimento. Objetiva-se discutir sobre a LGBTfobia institucional praticada nos inquéritos educacionais brasileiros que não reconhecem Pessoas Trans. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. A fonte de dados foram os dados públicos dos Censos da Educação Básica e do Ensino Superior, publicados pelo Instituto Nacional de Estudos Anísio Teixeira, que apontam informações sobre matrículas e egressos. Ainda que a transexualidade não seja mais reconhecida como patologia, desde o Manual de Diagnósticos – DSM V; que haja legislação, desde 2016, que reconheça o direito do uso do nome social; que haja o Provimento nº 73/2028 que disponha sobre a alteração do prenome e do gênero nos assentamentos de nascimento e casamento; que haja a Lei nº 14382/2022 que altera o Art. 56 da Lei de Registros e permite que qualquer pessoa maior de 18 anos mude o nome os relatórios dos censos educacionais mantém a invisibilidade das Pessoas Trans quando reconhecem apenas os dois gêneros masculino e feminino, predominante da designação binaria e cisheteronormativa. Omitir a identificação de Pessoas Trans nos inquéritos educacionais brasileiros configura-se e mantém a LGBTfobia institucional, mesmo havendo todo um arcabouço jurídico que reconheça o direito à mudança de nome de forma que se adeque à performance e a forma como a pessoa se reconhece no contexto social. Considera-se que o apagamento das Pessoas Trans nos inquéritos contribui na perspectiva de impedir novas elaborações ou o melhoramento de políticas públicas já existentes, contribuindo para as iniquidades no acesso e permanência na Educação."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO__EV214_ID18327_TB8776_23062025224822.pdf"
    "created_at" => "2025-12-08 15:50:24"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FRANCISCO RICARDO MIRANDA PINTO"
    "autor_nome_curto" => "FRANCISCO"
    "autor_email" => "francisco_pinto@ufcat.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO (UFCAT)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xi-congresso-nacional-de-educacao"
    "edicao_nome" => "Anais XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_evento" => "XI Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "692d8b19ea55f_01122025093329.png"
    "data_publicacao" => "2025-12-02"
    "edicao_publicada_em" => "2025-12-01 09:33:29"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O nome, assim como o gênero, são construções culturais que determinam qual o papel social deverá ser performado. Ambos sempre são alinhados à genitália, mas nem sempre à forma como a pessoa se identifica e quer ser reconhecida na sua vida cotidiana. A pessoa é invocada pelo nome, geralmente registrado em cartório após o nascimento. Objetiva-se discutir sobre a LGBTfobia institucional praticada nos inquéritos educacionais brasileiros que não reconhecem Pessoas Trans. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. A fonte de dados foram os dados públicos dos Censos da Educação Básica e do Ensino Superior, publicados pelo Instituto Nacional de Estudos Anísio Teixeira, que apontam informações sobre matrículas e egressos. Ainda que a transexualidade não seja mais reconhecida como patologia, desde o Manual de Diagnósticos – DSM V; que haja legislação, desde 2016, que reconheça o direito do uso do nome social; que haja o Provimento nº 73/2028 que disponha sobre a alteração do prenome e do gênero nos assentamentos de nascimento e casamento; que haja a Lei nº 14382/2022 que altera o Art. 56 da Lei de Registros e permite que qualquer pessoa maior de 18 anos mude o nome os relatórios dos censos educacionais mantém a invisibilidade das Pessoas Trans quando reconhecem apenas os dois gêneros masculino e feminino, predominante da designação binaria e cisheteronormativa. Omitir a identificação de Pessoas Trans nos inquéritos educacionais brasileiros configura-se e mantém a LGBTfobia institucional, mesmo havendo todo um arcabouço jurídico que reconheça o direito à mudança de nome de forma que se adeque à performance e a forma como a pessoa se reconhece no contexto social. Considera-se que o apagamento das Pessoas Trans nos inquéritos contribui na perspectiva de impedir novas elaborações ou o melhoramento de políticas públicas já existentes, contribuindo para as iniquidades no acesso e permanência na Educação.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.