Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS ACERCA DA REPERCUSSÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAS NA EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTE NA CONTEMPORANEIDADE

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Este trabalho desenvolve uma análise teórica e crítica sobre a relação entre tecnologias digitais e o desenvolvimento dos adolescentes, nascidos e crescidos num contexto marcado pela presença intensa de recursos tecnológicos. Longe de uma visão homogênea, reconhecemos que a categorização geracional é uma construção social complexa, moldada por desigualdades sociais, experiências individuais e contextos socioculturais distintos. O estudo evidencia como a posição social dos adolescentes repercute na apropriação, na ressignificação e no acesso aos bens culturais digitais, revelando que as tecnologias não são neutras, mas carregadas de valores que refletem as estruturas sociais existentes. Neste contexto, o papel ambivalente do sistema escolar na relação entre gerações e tecnologia, que, embora possa democratizar o acesso e promover habilidades essenciais, também corre o risco de reforçar disparidades preexistentes, especialmente para jovens de classes menos favorecidas. Muitos pesquisadores, como Mead, defendem a urgência de que o ambiente escolar evolua para estimular o pensamento crítico e a criatividade, superando o foco restrito no simples acesso tecnológico. Além disso, analisa-se a cultura adolescente como espaço de resistência identitária, em que tensões intergeracionais ganham força principalmente no campo das tecnologias. Embora os chamados “nativos digitais” possuam vantagens aparentes, enfrentam o desafio constante da obsolescência de competências e da automação. Por fim, argumenta-se que os adolescentes vêm protagonizando em espaços digitais e urbanos, novas formas de sociabilidade e produção cultural. Tais ambientes – muitas vezes subvalorizados por gerações anteriores – devem ser compreendidos como laboratórios de inovação, capazes de promover funções cognitivas superiores mediadas pela tecnologia. Assim, ao aprofundar a análise das desigualdades e das dinâmicas sociais envolvidas no uso das tecnologias, este trabalho propõe caminhos para o fortalecimento do diálogo intergeracional e recomenda a reconsideração de políticas públicas e práticas pedagógicas que promovam, de fato, uma participação cidadã ativa, crítica e inclusiva na sociedade digital.

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