Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A RECEPÇÃO HEGELIANA NA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO: REFLETINDO OS FUNDAMENTOS DIALÉTICOS DA CONSCIENTIZAÇÃO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O trabalho, de caráter teórico, trata do legado de Paulo Freire em sua relação com a herança hegeliana, visando sustentar a presença de uma sólida recepção da Fenomenologia do Espírito na Pedagogia do Oprimido. A comunicação tem início com uma reflexão sobre a relevância atual de Freire, argumentando em defesa de seu estatuto de clássico da teoria pedagógica e intelectual que pode ser inserido sob a tradição da Teoria Crítica. Nesse sentido, destaca-se a orientação emancipatória do autor, seu projeto de "restauração da intersubjetividade", a concatenação entre diagnóstico e normatividade e os traços dialéticos de seu pensamento (que atravessa categorias como contradição, totalidade e dinamicidade dos fenômenos). Em seguida, o trabalho aborda os indicativos hegelianos para as relações entre consciência, formação e educação. Para tal, é importante ter em vista que Hegel mobiliza dois conceitos distintos para tratar da educação: Bildung (que se refere à formação cultural, em sentido mais abrangente) e Erziehung (que alude a ações pedagógicas efetivas mediante instituições sociais). Com essa diferenciação em mente, é proposta uma análise do programa da Fenomenologia expresso na introdução da obra. Antes de tecer considerações finais, a comunicação sustenta as hipóteses mais importantes, que versam sobre: a) as aproximações e distâncias nas concepções dos autores no que tange ao processo do "nascimento do novo", ao processo de desdobramento da consciência em direção a formas mais elevadas (conscientização), e à relação entre os binôminos consciência natural / consciência filosófica (Hegel) e consciência ingênua / consciência crítica (Freire); b) a importância de Erich Fromm, Georg Lukács, Álvaro Vieira Pinto e Frantz Fanon como mediadores para a leitura feita por Freire da Fenomenologia; c) a existência de um horizonte emancipatório definido e enraizado na realidade social presente, que aproxima Freire da Teoria Crítica.

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