Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ENTRE MUROS E PALAVRAS: O SIGNIFICADO DA ESCOLA PARA ADOLESCENTES EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A educação escolar é um direito de todos os adolescentes e, portanto, deve ser garantida mesmo durante o cumprimento de medidas socioeducativas de privação de liberdade. Esta pesquisa, desenvolvida no Grupo de Estudos sobre Violência Escolar (GEVES), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias, da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – FEBF/UERJ, tem como objetivo refletir sobre a influência da escola na trajetória dos adolescentes antes da prática do ato infracional, bem como seu papel enquanto parte da medida socioeducativa, no período em que estão em privação de liberdade. A investigação tem como campo empírico o Centro de Socioeducação Aeroporto Dom Bosco, localizado na Ilha do Governador, na Cidade do Rio de Janeiro. Foram realizadas rodas de escuta com adolescentes em cumprimento de medida, nas quais emergiram percepções sobre o significado da escola em suas vidas, tanto antes do ato infracional quanto durante a privação de liberdade. A metodologia adotada incluiu levantamento bibliográfico com os descritores: socioeducação, privação de liberdade e escola, além das rodas de escuta como instrumento qualitativo de coleta de dados. Para a discussão teórica, destacam-se autores como Miguel Arroyo, com reflexões sobre a educação como processo de formação do ser, sendo um processo de humanização; Michel Foucault, com a noção de tecnologias de poder e formação de corpos dóceis; Pierre Bourdieu, com o conceito de violência simbólica; e Silva, Alberto e Costa, discutindo as concepções de medidas socioeducativas. A pesquisa, ainda em andamento, aponta como resultado preliminares que as práticas escolares afetaram diretamente na trajetória desses adolescentes, tanto antes quanto durante o período de privação de liberdade. A partir das falas dos participantes, observa-se que as experiências escolares foram, em muitos casos, marcadas por exclusão, estigmatização e distanciamento, o que contribuiu para o afastamento deles da escola.

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